domingo, 29 de agosto de 2010

Um "Frodo" na política gaúcha

[CtrlC CtrlV direto do site: http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/08/28/melhores-amigos/?topo=13,1,1,,,13]



Antes de conhecer o resultado das urnas, é possível antecipar pelo menos uma certeza: o próximo governador do Rio Grande do Sul terá um mascote.

O cão de José Fogaça é um border collie de três anos, presente do casal Neuza e Alceu Collares. O nome, Frodo, foi escolhido pelos filhos Martim e Gustavo, como uma homenagem ao personagem de O Senhor dos Anéis.

No caso de Tarso Genro, foi amor à primeira vista: ele estava passando por uma veterinária quando viu um filhote de labrador raspando o vidro. Entrou no local e saiu com Paco nos braços. O labrador divide a atenção da família com a gata Mel.

Radagast: possível ator para o papel em "O Hobbit"


Tempos atrás, noticiamos que o ator Sylvester McCoy ("Dr Who") poderia viver Bilbo Baggins no filme "O Hobbit".


Porém, rumores dão conta que, na verdade, ele será o maia Radagast, O Marrom.


Será apenas mais um boato?



sábado, 28 de agosto de 2010

Comentários sobre "A lenda de Sigurd e Gudrún", o novo livro velho de Tolkien


Nesta última sexta-feira 13 de agosto, na abertura da 21ª Bienal do Livro de São Paulo, a conhecida editora Martins Fontes lançou a versão traduzida de “A lenda de Sigurd e Gudrún”, no nosso conhecido J. R. R. Tolkien. O volume possui 440 páginas de qualidade, uma capa com fotos de representações norueguesas em madeira, custo de R$44,00 e tradução por Ronald Kyrmse, que já traduziu outras obras do Professor e fez consultoria para os antigos tradutores, uma vez que é um dos fãs nacionais com maior conhecimento e engajamento.
Antes de entrarmos em maiores detalhes técnicos sobre o livro, é importante sabermos o que ele é. “A lenda de Sigurd e Gudrún” é um poema épico, em versos aliterativos, escrito na década de 1930 e que só viu a luz em 2008. Durante todos esses anos, apenas em uma leitura atenta de algumas cartas e notas biográficas saberíamos da existência de tal peça. Agora, mais uma vez, Christopher Tolkien compila, edita e lança uma obra póstuma de seu pai, provando que o Mestre escreveu mais obras enquanto morto do que vivo.
Dessa vez, contudo, uma parte consideravelmente grande do livro se deve ao próprio Christopher, conforme veremos a seguir. Antes disso, faz-se importante saber duas coisas: a primeira, é que “A lenda de Sigurd e Gudrún” trata de uma versão de Tolkien para a saga da maldição do anel dos Nibelungos. Baseando-se mais nas sagas islandesas e nos “Eddas” (tanto em prosa quanto em verso) do que na “Canção dos Nibelungos” alemã, o poema reconta toda a trajetória do ouro de Andvari, do herói matador de dragões Sigurd e de sua viúva Gudrún.
O outro ponto a se saber para melhor compreensão do livro é que Tolkien nunca escreveu um poema chamado “A lenda de Sigurd e Gusrún”. Ele escreveu, sim, dois poemas chamados “A mais longa balada de Sigurd” e “A nova balada de Gudrún”. O primeiro dividido em uma introdução e nove capítulos e o segundo composto de uma peça única.
Com exceção de uma breve nota do tradutor explicando algumas escolhas da tradução e algumas sugestões de pronúncia, o começo do livro é um prefácio de Christopher explicando a origem do texto em si e as idéias do pai sobre a saga dos Nibelungos. Essa discussão se mantém ainda pela introdução do livro, que contém um longo texto feito das palestras do próprio Tolkien sobre as e os “Eddas”. É aí que sabemos que o autor escolheu versão islandesa da lenda pela qualidade literária superior ao conteúdo histórico da versão alemã.
Também somos lembrados de que Tolkien era um profundo admirador de William Morris (de quem muito se fala em sua biografia e algumas de suas cartas, diga-se passagem). Fica claro, a partir daqui, que a obra de Morris não só influenciou “O Silmarillion” e “O senhor dos anéis”, mas também todo o imaginário folclórico e mitológico que foram responsáveis pela criação da “Lenda de Sigurd e Gudrún”. Inclusive, Tolkien fez uso de uma idéia do próprio Morris utilizada no poema “Sigurd, the volsung”, que trata o herói da narrativa como um escolhido do deus Odin para representá-lo enquanto vivo e para salvá-lo depois de morto.
Depois das longas e interessantes explicações, somos finalmente apresentados ao primeiro poema. Aqui se deve fazer uma nota a tradução: a editora manteve o texto original pareado com o texto traduzido. Isso permite que ao leitor fluente em inglês possa não só comparar as duas versões, como possa, mais ainda, desfrutar puramente das palavras de Tolkien. O curioso é notar que Tolkien, constantemente, fica próximo de versos originais islandeses, muitas vezes reescrevendo-os ou até mesmo repetindo-os.
Já o Kyrmse, supracitado tradutor, deixa bem claro qual foi sua escolha ao traduzir o texto. Sua interpretação do poema foi seguir o mais fielmente possível a métrica e a aliteração dos versos, o que é um tanto quanto incomum em nosso país, mas mostra um trabalho cauteloso e exaustivo. Dentro desse limite, vemos que o que foi perdido, mesmo que minimamente, é o conteúdo por trás da história. Isso compromete algo, no fim das contas? Um pouco, talvez, mas é inegável que o poder dramático de Tolkien se manteve intacto em português.
Para aqueles familiarizados com a saga de Sigurd e com poemas épicos, a compreensão do texto se dá sem dificuldade alguma. Tolkien nos conta a história dos Völsungs e de como o último descendente da família, Sigurd, foi eleito pelos deuses de Asgard. Também somos apresentados ao ouro dos Niflüngs e de como esse foi parar nas mãos do herói após o combate com o dragão Fáfnir. A partir daí, a história segue para o encontro com a Valquíria Brynhild (exaustivamente dissecada em obras mundo afora), para a união com Gudrún dos bolsüngs, até o trágico final.
Tolkien narra habilmente, sem acrescentar muito a lenda e ausentando muitas informações que se mostram irrelevantes, ao final. Mais ainda, o autor preenche de beleza e metáfora cada verso e cada estrofe, dando-nos um trabalho finamente lapidado. Contudo, a época da composição do poema, Tolkien sequer imaginava que se tornaria um ícone mundial. Portanto, “A lenda de Sigurd e Gudrún” não é uma peça feita para narrar uma história, ela é feita para expressar uma opinião e um entendimento sobre uma história previamente conhecida, para um público, preferencialmente acadêmico, já familiarizado com os termos e condições propostas pela saga.
Pensando nisso, Christopher faz uma pausa entre o primeiro e o segundo poema, para dar espaço a comentários que analisam algumas expressões utilizadas por seu pai. Explicando versos e estrofes, com base em anotações tardias de Tolkien, Christopher ajuda o leitor leigo a compreender o que, de fato, está acontecendo ao longo da saga. Mostra-se, nessa tarefa, um verdadeiro escritor e, mais ainda, tão versado em línguas e lendas antigas quanto o pai. Todavia, Christopher cai no erro de tratar a obra tal qual o Professor a tratou: ignora-se que nem todos os leitores têm um pleno entendimento do que seja Asgard ou Valhöll, ou de que saibam quem é Odin ou Loki.
Mais ainda, Christopher parte do pressuposto de que todos os consumidores da “Lenda de Sigurd e Gudrún” sejam fãs prévios da Terra-Média (o que, convenhamos, deve ser verdade). Com isso, ele acaba dedicando, sempre que possível alguma comparação entre o poema épico nórdico e a composição imaginária de Tolkien, o que dá um ar frívolo de caça-níquel e enchimento de lingüiça, falando um idioma bem claro.
O livro prossegue com “A nova balada de Gudrún”, com igual tratamento de tradução e de comentários para a história, menos impactante mais ainda assim forte, da grande heroína Gudrún e sua vingança contra todos aqueles que a fizeram sofrer, inclusive pessoas amadas, o que repercute na política e na história do mundo antigo. É interessante notar que, mesmo tratando-se de um poema diferente, ele mantém o mesmo ritmo e a mesma qualidade da primeira parte do livro, o que dá um sentido de sequência e coerência para a narrativa que não encontramos nas fontes originais, por exemplo.
Acabada “A lenda de Sigurd e Gudrun”, encontramos os Apêndices, tão caros a família Tolkien, aparentemente. O primeiro deles trata de uma explicação de Christopher, citando conferências do pai e outros estudos, sobre a origem de alguns elementos da lenda. Sabemos mais sobre o huno Átila (aqui chamado devidamente de Atli) e sobre quem seriam os Nibelungos.
Em seguida, temos um curto poema de Tolkien cuja métrica segue a rima convencional e trata da criação e destruição do mundo, do ponto de vista da mitologia nórdica. Intimamente ligado com “A lenda de Sigurd e Gudrún”, especialmente com o capítulo de introdução do primeiro poema, esse aqui segue a risca o que encontramos no popular poema eddaico chamado “Völuspá”, inclusive seu título parece derivar daí: “A profecia da sibila”. Aliás, uma nota curiosa é que Tolkien manteve todos os títulos em nórdico antigo, um prato cheio para os admiradores de línguas.
Porém, mais felizes ainda ficarão tais admiradores, ao chegar no terceiro e último apêndice para ler dois poemas de Tolkien sobre Atli escritos em inglês arcaico e gótico, respectivamente. Obviamente, Christopher nos dá a tradução dos mesmos, completando assim toda a produção do pai a cerca da mitologia escandinava e centro-européia.
Ao terminar de ler “A lenda de Sigurd e Gudrún”, ficamos com o saldo positivo de ainda sentir conexão com novos escritos de Tolkien. Mais ainda, podemos nos entreter com uma narrativa que diz muito sobre os outros livros dele que amamos. Contudo, mesmo que haja certo interesse na releitura de um autor sobre um tema conhecido, o livro não despertará interesse naqueles que não sejam fãs do autor, e menos ainda em entusiastas das sagas e dos Eddas que não gostem ou não tenham conhecimento do “Senhor dos anéis” e outras obras. Curiosos por poemas épicos ou poesia em geral, também não tirarão tanto proveito assim da obra, uma vez que não é os versos a composição máxima de Tolkien.
Agora, levando-se em conta que muitas fãs da Terra-Média também são fãs de mitologia nórdica e poemas épicos ingleses, fica aqui a dica de completar sua coleção de livros e aumentar seu conhecimento. O livro valerá cada centavo e cada minuto, inclusive para quem se dedicar a escrever uma resenha tão longa quanto o próprio poema.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

McDia Feliz - Torre Branca presente


[mensagem da Excelentíssima Presidente da Torre Branca.... todos de pé]



Queridos defensores da alimentação orgânica e com consciência social: amanhã é dia de McDia Feliz.

A Torre Branca, mundialmente famosa por seus objetivos solidários, estará comparecendo em peso ao McDonalds para comer Big Mac e tomar Coca Cola no Santa Úrsula, ao meio dia.

Tenho dito.


Belba, presidente vitalícia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

James Cameron é responsável por "O Hobbit" perder Del Toro

[direto do site CineClick]

A saída de Guillermo Del Toro da direção de "O Hobbit" tem um culpado: James Cameron. Apesar de Del Toro ter dedicado muito tempo à pré-produção, ele abandonou o projeto, seguindo os conselhos de Cameron.
De acordo com o The Herald Sun, Cameron disse a Del Toro para focar nos seus próximos projetos e deixar "O Hobbit" em segundo plano. Apesar disto, Cameron afirma que demorou para que seu colega caísse na real: “Guillermo não me ouviu e queria continuar (...) Claro que ele faria um ótimo trabalho, mas e Peter [Jackson]? Ele deveria fazer isto [O Hobbit] e Guillermo faria suas coisas”, declarou o diretor de Avatar.
Ainda metendo o bedelho nos projetos alheios, Cameron palpitou que "Guerra ao Terror", filme dirigido por sua ex-esposa, Kathryn Bigelow, deveria ter sido filmado em 3D. No entanto, mesmo sem toda a tecnologia adorada por Cameron, "Guerra ao Terror" faturou mais de 70 prêmios pelo mundo – incluindo seis Oscars, disputados com o tão aclamado "Avatar".
Mas, segundo Cameron, os prêmios conquistados por "Guerra ao Terror" têm um motivo: os EUA estavam sensíveis com o fim da guerra e o filme simboliza este momento.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Warner quer comprar estúdios da MGM


Deu nos becos econômicos, inclusive "Financial Times":


O grupo Warner fez uma oferta de 1,5 mil milhões de dólares para comprar os estúdios cinematográficos da Metro-Goldwyn-Mayer.

Mas a WB tem a concorrência da Lions Gate Entertainment e da Access Industries, que também estão na jogada.




Deu nos becos do fandom tolkieniano:


Com isso, até Peter Jackson já se declarou esperançoso, pois a WB é parceira da MGM no projeto e nos direitos do filme "O Hobbit". Se der certo, a WB vai fazer as filmagens.


Vale lembrar que a dívida da MGM é superior a 400 milhões de dólares, o que já inviabilizou o novo filme de 007. Enquanto isso, a Time Warner (o grupo da WB) tem, em caixa, 7 bilhões de dólares. Além da MGM, a Warner também quer abocanhar a NBC Universal (que para nós, brasileiros, representa o cabo da tv paga Universal) e a DreamWorks. A "fome" da Warner é grande, pois já comprou a Midway Games (criadora da franquia Mortal Kombat).



Para nós, que aguardamos o filme "O Hobbit" só nos resta....... esperar.

Top Model fã de Éowyn


Quem pelo menos vislumbra o mundo da moda, já deu de cara com alguma foto de Adrienne Curry, a top model vencedora do primeiro American´s Next Top Model.


O que poucos sabem é que ela é uma nerd de carteirinha: ama Star Wars, jogadora de World Warcraft... e cosplayer. Além disso, fã declarada de Éowyn!!!


Quem quiser ver fotos da bela devidamente trajada em convenções pode acessar a entrevista que ela deu recentemente em: http://www.chicagonow.com/blogs/alter-ego-maniac-cosplay/2010/08/interview-with-top-model-cosplayer-adrianne-curry.html
[eu confesso: adoro American´s Next Top Model]

"Lord of the Rings Online" gratuito: confirmado lançamento


Confirmado!

Quem estava esperando acontecer, já pode ficar a postos.


A Turbine lançará um MMO da série "Lord of the Rings Online" para PC... GRATUITO.


O jogo, que está em fase de testes, tem data para chegar aos pobres mortais: 10 de setembro.


Quem quiser saber mais, inclusive sobre a compra de itens & similares pode visitar:



e as regras e o downlouad em: http://www.ddo.com/.

Podcast com Tom Shippey

[nem adianta reclamar! tô com uma preguiça enorme para traduzir]

CrtlC CrtlV direto do OneRing:

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Dion writes: I attended the Festival In The Shire this weekend as roving reporters for Scrolls, the podcast for literary geekdom. Whilst there I recorded interviews with Mark Faith (the creator of the festival), Rodney Matthews (artist), and Tom Shippey (author of JRR Tolkien: Author of the Century).
If you and your readership are interested in hearing them you can do so at geeksyndicate.co.uk/podcasts. Click on the Scrolls link in the left hand column if it’s dropped off the main page.

domingo, 22 de agosto de 2010

Detalhismo de Tolkien (Cartas 69, 84 e 85)

Em conversa com o grande Anão Gonçalo, desenterrei umas anotações minhas.
São trechos das Cartas.
Chamo a atenção para dois pontos:
a) quem quer ser escritor e reclama em tempos de Word e tecla "del";
b) ao detalhismo de Tolkien, pois s fazemos referência ao detalhismo de Tolkien. Mas
nem sempre conseguimos pensar no exaustivo trabalho que isso deve ter dado.



*Carta 69
Para Christopher Tolkien
14 de maio de 1944.

"Escrevi um tanto ontem, mas fui atrapalhado por duas coisas: a necessidade de limpar o gabinete (...); e problemas com a lua. Com isso quero dizer que descobri que minhas luas nos dias cruciais entre a fuga de Frodo e a situação atual (chegada em Minas Morghul) estavam fazendo coisas impossíveis, nascendo em uma parte do país e pondo-se simultaneamente em outra. Reescrever pedaços de capítulos anteriores levou a tarde toda!..."

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*Carta (84)
De um aerógrafo para Christopher Tolkien
12 de outubro de 1944.

"Comecei mais uma vez a tentar escrever (à beira do início do bimestre!) na terça, mas descobri um erro embaraçoso (um ou dois dias) na sincronização, m. importante neste estágio, dos movimentos de Frodo e dos outros, que custou trabalho e pensamento a respeito e exigirá pequenas alterações cansativas em muitos capítulos (...)"

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*Carta (85)
De um aerógrafo para Christopher Tolkien
16 de outubro de 1944.

"Tenho lutado com a cronologia deslocada do Anel, que se mostrou muito incômoda e não apenas interferiu com outras obrigações mais urgentes e maçantes, mas também me impediu de ir em frente. Creio que finalmente a tenha resolvido com pequenas alterações no mapa e pela
inserção de um dia extra de Entebate, dias extras na perseguição de Trotador e na jornada de Frodo (uma pequena alteração no primeiro capítulo que recém enviei: 2 dias do Morannon a Ithilien)."

Humor... again

Tem gente que reclamou que não tenho postado aqui (né, Anão!!!).
Agora vão reclamar que posto demais... inutilidades.

Aqui um video... hummm... sem palavras.



Assistam e tirem suas próprias conclusões.

sábado, 21 de agosto de 2010

Humor (antigo): fim alternativo para SdA

A maioria já conhece, mas é sempre leg... ops.... herético ver novamente:




O fim alternativo para SdA.

Obras: sugestão de ordem de leitura


Há muito, muito, muito tempo, numa galáxia muito, muito, muito distante, uma alma bondosa montou uma ordem de leitura das obras.

Vou postar abaixo.

Ah! E se for reproduzir e espalhar por aí, não se esqueça de colocar os créditos, ok? O cara teve um baita trabalho pra montar isso.


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Sugestão criada por Alexandre Quinteiro (Toca-SP):


“Leia, n’ O Silmarillion, toda a [Música dos Ainur] “Ainulindalë”, o “Valaquenta” e o “Quenta Silmarillion” até antes do capítulo “Túrin Turambar”. Depois, leia o segundo capítulo da primeira parte do Contos Inacabados (“Narn i Hîn Húrin – A História dos Filhos de Húrin”). Volte ao O Silmarillion e prossiga com a leitura do “Quenta Silmarillion” até antes do capítulo “De Tuor e da Queda de Gondolin”.

Volte ao Contos Inacabados e leia o primeiro capítulo da primeira parte desse livro (“De Tuor e de sua chegada a Gondolin”), e depois volte ao “Quenta Silmarillion” até o fim (Queda de Morgoth).Leia toda a segunda parte de Contos Inacabados (Númenor, geografia, linhagem de Elros e a história de Aldarion e Erendis); depois, retorne ao O Silmarillion e leia o “Akallabêth” (A Queda de Númenor) até o fim.

Leia “A História de Galadriel e Celeborn” no Contos Inacabados, e depois leia, no O Silmarillion, “Dos Anéis de Poder e da Terceira Era” até a penúltima página.

Leia “O Desastre dos Campos de Lis” no Contos Inacabados, e passe para os “Anais dos Reis e Governantes” no Apêndices de O Senhor dos Anéis, até o Regente Cirion, de Gondor.Logo em seguida, leia o capítulo “De Cirion e Eorl”, de Contos Inacabados.

Feito isso, prossiga nos apêndices a leitura sobre os regentes de Gondor até Denethor II. Leia, ainda nos apêndices, sobre a linhagem de Dúrin até antes da Guerra do Anel, sobre os reis de Rohan, até o rei Thengel. Leia “A Busca de Erebor”, na terceira parte de Contos Inacabados.


Depois leia O Hobbit.


Volte ao Contos Inacabados e leia os ensaios sobre os Drúedain, os Istari e os Palantíri. Depois leia O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel todo, e As Duas Torres até o encontro dos Três Caçadores com Éomer. Volte ao Contos Inacabados e lei o capítulo “A Batalha dos Vaus do Isen”.


Leia As Duas Torres até o final e todo O Retorno do Rei.


Para terminar, volte a’ O Silmarillion e termine de ler a última parte do capítulo chamado “Dos Anéis de Poder e da Terceira Era”

sábado, 14 de agosto de 2010

Parque Temático: Terra-Média

[matéria retirada na íntegra do site: http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/parque-tematico-de-o-senhor-dos-aneis-pode-estar-a-caminho/id/27607]

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Já pensou em andar pelo Condado? Entrar na casa de Bilbo Bolseiro? Visitar a temida Montanha da Perdição? Ou até mesmo perambular pelas ruas de Gondor? Isso está muito perto de acontecer.
Após a criação do parque temático de Harry Potter, a Universal Studios pensa em investir em um projeto semelhante, só que com a temática da Terra-Média. Eles estão testando a aceitação do possível parque de O Senhor dos Anéis por meio de e-mails, enviados ao público.
O site The One Ring tomou nota de uma parte dos e-mails, encontrados em diversos comentários dos sites da Disney:
"Imagine que você está em mundo fantástico: é a Terra Média, a terra antiga e bonita, forjada por JRR Tolkien como pano de fundo para as suas duas criações mais conhecidas, a trilogia O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Ande como um ser humano entre anões, elfos, orcs e hobbits - todos fielmente recriados e com o espírito dos personagens originais, assim como apareceram nos livros e nos filmes. Nesta terra, você vai experimentar atrações que trazem à vida algumas das experiências mais memoráveis do mundo de Tolkien, incluindo a toca de Bilbo Bolseiro, a fortaleza de Isengard (antes que fosse destruída) e, até mesmo, o mundo de escuridão de Mordor - incluindo a Montanha da Perdição".
As adaptações cinematográficas, contando O Senhor dos Anéis , de 1978, e a trilogia de Peter Jackson, arrecadaram mais de US$ 1 bilhão em bilheterias no mundo, de acordo com o Box Office Mojo.
Será que o parque, se for mesmo concretizado, fará tanto sucesso quanto os filmes? Vamos esperar para ver.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A história de Hrötgar "Gonçalo" Punhos-de-Ferro, para o RPG


Embora todos saibamos que elfos rules, temos que reconhecer que a história do Gonçalo, para a próxima aventura de RPG da Torre Branca, é de arrasar.

Nem é uma montagem de personagem. É uma fanfic.


Aqui está ela:


Eu sou Hrötgar Punhos-de-Ferro e o mundo não é o bastante para mim. Sou um anão da raça dos Barba-de-Fogo, sou forte e troncudo, meus cabelos e barba são ruivos como as chamas. Tenho a fisionomia emburrada, a tradicional cara de "poucos amigos".

Nasci no próspero ano de 2942, logo após a reconquista de Erebor e morte do grande verme, Smaug. Fui um dos primeiros anões a nascer em Erebor após sua reconquista e para todos os anões nascidos naquele ano em Erebor foram feitas grandes profecias. Sou filho de Wiglaf, o artífice de Erebor, o maior dos mineradores da Montanha Solitária, meu pai tem muito prestígio com o Senhor Dain e sempre consegue uma vaga para mim falar com o Rei em suas audiências. Meus tios são comerciantes natos, o mais famoso deles é Oberon, que tem negócios tanto com os homens de Valle quanto com os elfos da Floresta das Trevas.

Diferentemente da minha família, não tenho tanto apreço pela minas ou pelo comércio, pois entre todas as artes em que os anões se especializaram, não é nem a arte da Forja, nem a do Lucro que mais aquece meu coração, mas sim a arte da guerra. Ao contrário do que pensam os druidas do meu país, me sinto um desafortunado, pois todas as guerras acabaram. Não tive oportunidade de participar da Grande Guerra entre Anões e Orcs nas Montanhas Sombrias (como meu bisavô Hreidmar e avô Andvari), tampouco na Batalha dos Cinco Exércitos (como Andvari e meu pai Wiglaf) na reconquista de Erebor. Sou um guerreiro sem guerra e isso entristece meu coração.

Apesar de ser um guerreiro, como todo anão sou muito ganancioso, e o ouro fala com meu espírito como como a Mãe Terra fala com meus pés. Mas minha maior ganância é mesmo pela glória, e meu maior sonho é realizar feitos dignos de boas canções para que os bardos possam cantar meu nome por mil anos!

Quando eu tinha quase 50 anos, em 2989, Balin de Erebor conseguiu convencer um grande número de anões a partir para fundar uma nova colônia em Moria e assim reconquistar Khazad-dûm, como eu era muito novo na opinião dos druidas não pude ir e passei os próximos 10 anos me dedicando a arte da forja para poder construir meu próprio Martelo-de-Batalha, pois minha hora há de chegar. Finalmente concluí minha obra, e criei minha obra-prima, uma arma inexpugnável, e chamei-a de Forkhazdur, a "Bigorna do Norte".

Fui expulso do exército de Erebor por indisciplina, mas não podia deixar por menos. O capitão da minha guarda Otr ofendeu o nome de minha família quando disse que meus antepassados só guerrearam por obrigação imposta pelo exército e pelo rei e não por coragem ou pela arte. A prova disso, segundo Otr, é que meu bisavô Hreidmar morreu jovem na Batalha de Azanulbizar pois lutava sem determinação. Mas Hreidmar Punhos-de-Ferro foi um dos anões cremados e não pude deixar um bêbado ignorante ofender sua memória. Assim desloquei o maxilar de Otr três vezes para garantir que jamais daquela boca possa surgir qualquer palavra que denigra a nobre casa dos Punhos-de-Ferro. E assim fui expulso do exército.

Para me consolar, meu tio Oberon, me deu uma corneta feita pelos elfos de Lórien, conseguida num de seus negócios, ela se chama Röac, a Trompa de Lórien. Os elfos dizem que a corneta é magicamente poderosa, e tem tanto o poder de convocar os amigos em horas de extrema necessidade, como o de instalar o caos e o medo no coração dos inimigos. Eles gravaram na corneta em runas de Daeron as seguintes palavras: "Naugnór, nu luini yassen tintilar i eleni ómaryo", que significam: Anão de Fogo, com isto mesmo as estrelas tremerão na canção de sua voz".

Estou tentando convencer o Rei-sob-a-Montanha a mandar reforços para Balin há muitos anos, mas o Senhor Dain não me escuta nas audiências e a cada dia fica mais soturno. Ultimamente tem cancelado as expedições para fora de Erebor e aumentou significativamente as taxas para o comércio exterior a fim de manter o maior número de anões possíves dentro da montanha, se não todos. Hoje só é permitido ir até Valle, mas é preciso voltar antes do por-do-sol.

Alguns meses antes do Senhor Dain ficar paranóico, convenci um grupo de amigos a buscar renome no Norte, nas Montanhas Cinzentas, pois é sabido que o reino dos anões da Casa dos Barba-Bífidas foi invadido e saqueado pelo dragão Spirópulos, o obscuro. Minha expedição fracassou e todos os meus companheiros foram brutalmente assassinados pelo verme, eu golpeei uma das asas do monstro algumas vezes com Forkhadur, meu martelo-de-batalha, mas a fera incendiou todo o salão e desapareceu antes que eu pudesse concluir o serviço e esta é minha maior culpa. Entretanto, antes de voltar a Erebor sozinho, amaldiçoei o demônio e jurei matá-lo antes do fim, e tirarei um dente do lagarto para cada amigo que perdi e com eles farei uma ostensiva coroa.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Belba Pai D´Ouro será Margarida Tûk


A Belba, ilustre presidente da Torre Branca, vulgarmente conhecida como Solange, será Margarida Tûk na próxima aventura de RPG da Torre Branca, mestrada pego cruel Eli.


Vejam a história da Margarida:


Meu nome é Margarida Tuk, tenho 20 anos, 1.20m, 20 kg. Tenho olhos azuis e cabelos cacheados escuros (sou um Elijah Wood de saias).
Trabalho com meus pais na Quarta Sul. Eles tem uma pequena plantação de erva, que é de altíssima qualidade. Não sou rica, nem pobre.
Sempre viajei muito com meu pai para entregar a erva em diversos lugares da Terra Média. Uma das viagens mais longas que fizemos foi até as Montanhas Azuis. Eu era muito pequena na época, quer dizer, jovem. Fiquei encantada com o reino dos anões e como sou muito fofis, um grande ártifice anão me deu um brinquedo: um pequeno caranguejo de prata mágico. Se eu o segurar na palma da minha mão, diante de uma pessoa que estiver prestes a morrer, ele começa a subir pelo meu braço. Se não se mover, é porque a pessoa vai ficar boa.
O dia mais feliz d minha vida foi a primeira vez que vi os elfos. Meu pai se encontrou com eles na borda da Floresta Velha, à noite, para entregar um carregamento de erva. Era lua cheia e eles cantavam em volta de uma fogueira. Não compreendia o que falavam, mas quase podia sentir que cantavam para as estrelas.
Ha mais ou menos um ano meus pais me deram um ponei chamado Ponio com uma charretinha. Assim, posso fazer pequenas entregas nos arredores.
Apesar de ser uma hobbit, tenho vontade de sair pelo mundão afora para conhecer novos lugares.
Sempre que vou entregar erva para o bilbo, fico horas por lá, escutando ele contar vezes sem fim suas aventuras. Chego tarde em casa e meus pais ralham comigo. Por mais que deseje conhecer novas terras, gosto da minha vida do jeito que é. Sei que meu futuro vai ser muito calmo. Depois de atingir a idade adulta, vou casar com alguém, ter um monte de filhinhos e continuar o negócio de meus pais. Essa visão do futuro não me deixa trsite, pelo contrário, acho bem legal. No fundo sei que o mundo de aventuras não é para uma pequena hobbit como eu.

Novo livro de Tolkien: lançamento na Bienal

Não, não é sobre a Terra-Média, mas é de... Tolkien.

A Lenda de Sigurd e Gudrún” de J.R.R. Tolkien. Trata-se de um poema narrativo escrito pelo autor britânico entre as décadas de 1920 e 1930, mas lançado apenas no ano passado no mercado internacional.

Nesta obra, J. R. R. Tolkien apresenta sua própria versão para uma antiga lenda nórdica, em dois poemas épicos que narram as aventuras de Sigurd, um caçador de dragões, e a vingança de sua mulher, Gudrún, contra aqueles que traíram o herói.

A obra inclui uma introdução do próprio Tolkien, retirada de uma de suas palestras sobre literatura nórdica, além de conter comentários e notas feitos por seu filho, Christopher Tolkien.
“A Lenda de Sigurd e Gudrún” é a segunda obra póstuma de Tolkien lançada recentemente.



E a Martins Fontes disse no Twitter que o lançamento será na Bienal-SP.

Bom... quem vai... boa compra.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sean "Boromir" Bean: solteiro!


Fofoca!


Se alguém aqui baba pelo Sean "Boromir" Bean como eu, vai ficar animadinha com a notícia.


Sean e Georgina Sutcliffe estão se divorciando "irrevogavelmente".


Depois de toda a confusão no ano passado (ele foi preso depois da queixa por agressão dada pela ex-futura-esposa) e os rumores de separação, eles finalmente estão se separando.


Agora só resta pegar um avião e torcer para não passar despercebida quando "tropeçar" na frente dele.... e esquecer que ele está se divorciando... pela QUARTA vez!

Fan Festival - RJ

A Toca-RJ, do Conselho Branco, estará presente no "Fan Festival 2010".

Evento Multi Temático, no RJ, que vai ser realizado no dia 15 de Agosto no CECAQ - Centro Esportivo Colégio Ary Quintella, e reunirá toda a diversidade de Fãs, desde a Ficção passando pela fantasia, super herois e chegando ao mundo dos Animes.
Este contará com várias atividades que você pode interagir, como:
- Mesas de RPG - Organizada pelo grupo SUPERNERDS,
- Torneio de Video Games - Futebol, NARUTO, Star Wars com premiações;
- Arena JEDI - Organizada pelo Império Comando RJ ,
- Concurso COSPLAY Livre - com premiação + certificado;
teremos também
- MERCADO FAN com produtos das diversas franquias, além de anéis do Lanternas Verdes, Action Figures, Bustos entre outros.
- Roupas de Lolitas e Gotica Lolitas.
- Sorteios Além de atrações como:- Show de Dança com o Grupo NEXUS,
- Teatro JEDI - Organizado pelo Imperio Comando RJ,
- Palestra,
- Exibição do Filme Star Trek XI, e Fã Filmes entre eles A Vingança do Ferengi (Curta produzido por Valter) e Born of Hope (narra a história dos pais do herói Aragon).

Local do Evento: Rua Macedo Braga nº 78 Abolição, Rio de Janeiro - Próximo ao Largo da Abolição, Pizzaria York e Banco do Brasil.
Ação Social: No dia estaremos com a venda antecipada dos tíquetes do Big Mc - Campanha MCDIA FELIZ 2010, campanha em prol da Casa Ronald McDonald's.

Fã Clubes e Entidades Presentes
AFERJ - Academia da Frota Estelar Rio de Janeiro - Fãs de Star Trek
Toca-Rio de Janeino - Fãs da Obra J.R.R.Tolkien
Imperio Comando RJ - Fãs Uniformizados de Star WarsWizards - Fãs de harry potter
CNA - Curso de Inglês e Espanhol
Fábrica dos Sonhos - Grupo de Escritores de Ficção Cientifica
Gibilandia
Conselho JEDI RJ
SuperNerds
Stand Moda Lolitas e Gotica Lolita

Ingresso: R$ 10,00 antecipado
No dia R$ 12,00
Detalhes das programações visite o site da AFERJ aferj.adm.br ou a comunidade do evento FAN FESTIVAL

Encontro, Nilmerë e Festa no Ceará

A exemplo da Toca-SP, a Toca-Ce está preparando sua Festa Hobbit em setembro.

Aguarde maiores informações e visite a comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1820311

Um outro convite que vem de nossos amigos cearenses:

Nesse ano, a Toca-Ce terá mais um dia para o Nilmerë: dia 14/08.
É mais uma oportunidade para quem não pôde doar sangue em julho.
O ponto de encontro será no Hemoce, às 08:00h, e depois no Shopping Benfica.

E no dia 15/08, o dia seguinte ao Nilmerë, reunião para bater papo sobre Tolkien, sobre os livros, assistir a versão estendida dO Retorno do Rei, dentre outras coisas.

Então, se você estiver passeando por Fortaleza ou se conhecer algum nerd perdido de lá, repasse o convite. Todos serão muito bem recebidos.

Festival in The Shire... leia e morra de inveja


Imaginem o seguinte: durante 3 dias um evento com conferências acadêmicas, danças celtas, combate de espadas, roupas e comidas típicas. Tudinho com o tema tolkieniano.


Esse será o "Festival in the Shire", que acontecerá entre os dias 13 e 15 de agosto, no País de Gales.


Quem quiser pode dar uma olhada na programação em: http://www.festivalintheshire.com/ ... e se roer de inveja.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A nova tradução de SdA pela Martins Fontes

No encontro da Torre Branca no último sábado (diga-se de passagem: foi sensacional!), dentre várias nerdices, comentamos a respeito da nova tradução de "O Senhor dos Anéis".

Com todos os erros grotescos da tradução atual, todos pensavam que a nova tradução iria, além de corrigir os erros e omissões, ter um texto que nos [os brasileiros] aproximasse mais do texto original.

Para muitos não é nenhuma surpresa que essa nova tradução será.... UM LIXO! Pronto, falei! O Kyrmse conseguiu o inimaginável: ser PIOR que a Dona Lenita, tradutora da versão que todos nós conhecemos.

Ok. Vocês devem estar pensando que estou sendo radical demais por algo que ainda nem foi publicado (bom, espero que o texto novo, o pendrive, o disquete, a CPU ou onde quer que tenha sido gravado, pegue fogo).

Fui desencavar um excelente texto postado na Valinor, no ano passado, a respeito da maledeta nova tradução.

Abaixo, posto um trecho.

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[retirado da Valinor]

O texto está sendo preparado, a pedido da Editora Martins Fontes, pela dupla de tradutores Waldéa Barcellos (a mesma de “O Silmarillion”) e Ronald Kyrmse, responsáveis, respectivamente, por verter as partes em prosa e os poemas para o português.

A análise abaixo não é exaustiva, mas dá uma boa idéia do que vem por aí. Como jornalista, sei mais do que ninguém que a tão falada imparcialidade não existe, no fundo; mas tentarei ser o mais equilibrado possível, descrevendo fatos e deixando que os leitores de Tolkien que conhecem a tradução atual e/ou o texto original tirem suas próprias conclusões. Os comentários se registrem, por enquanto, ao primeiro volume, “A Sociedade do Anel”.

Aqui vamos nós.

Clareza
Ao contrário das edições anteriores do livro, a nova deve incluir uma “Nota sobre a tradução brasileira”. A iniciativa deve acabar com as eternas dúvidas dos leitores de primeira viagem, mostrando que Tolkien na verdade recomendava a tradução dos nomes de personagens e lugares. O texto também conta quais as referências deixadas por Tolkien para que esse trabalho complicado acontecesse da forma correta. Dá, além disso, exemplos de alguns nomes traduzidos de acordo com essas regras. Em resumo, aumenta um bocado a clareza em relação à tradução.

Poemas
O Verso do Anel, assim como os demais poemas, ganharam versões totalmente novas (o Verso do Anel agora termina com “onde a Sombra desceu”). São tentativas caprichadas de reproduzir a métrica do original, mas pelo menos algumas delas parecem ter fracassado nisso.

Estou me referindo a uma citação, já na nota inicial, de um poema de Rohan. Dá para ver que Kyrmse tentou usar as famosas aliterações – a repetição da mesma consoante no verso, que é típica da métrica usada por Tolkien nesses poemas. Mas ela é usada de forma errada, porque o importante da aliteração nesse tipo de verso é que ela ocorra na sílaba tônica das palavras, e não em qualquer sílaba. Resta saber se nos demais livros isso poderá ser corrigido.

Nomenclatura
Chegamos ao quesito que, sem dúvida nenhuma, vai causar mais polêmica. Kyrmse e Barcellos decidiram fazer uma intervenção “cirúrgica”, mas crucial, nos nomes de duas principais raças da Terra-média. Os atuais anões estão batizados de “ananos” na nova tradução; os hobbits continuam sendo hobbits, mas seu “nome alternativo” (“pequenos”, na tradução atual; “halflings” em inglês) ganhou a tradução de “meões”.
A equipe diz ter baseado sua decisão nos próprios termos originais tolkienianos. Em seus comentários, Tolkien deixa claro que seus anões não têm nada a ver com humanos com nanismo, e conta que prefere usar um plural diferenciado – dwarves, em vez de dwarfs, que seria o gramaticalmente correto – para marcar isso. Seria uma forma histórica da palavra. A tradução brasileira segue essa linha, mas apaga a diferença entre o singular regular e o plural irregular – talvez, a rigor, o certo seria “anão – ananos”, e não “anano – ananos”, se a idéia era seguir Tolkien a risca.

Já “meão, meões” explora o fato de que “halfling” quer dizer algo como “alguém com metade do tamanho normal”. No entanto, a terminação da palavra em inglês sugere um diminutivo, outra junção adequada de forma e conteúdo, enquanto a da nova versão é... bem, com “ão”, sugerindo algo grande. Cria-se um ruído.

As outras mudanças são de menor escala. Um exemplo é a Terra dos Buques, que virou Boquelândia.

Estilo
O estilo geral do texto é o que chama menos atenção na primeira batida de olhos, mas talvez seja o mais importante numa obra em prosa como “O Senhor dos Anéis”. Nesse ponto, a nova tradução não inova (sacaram? Sacaram?). Ela não segue de muito perto o estilo recheado de inversões e arcaísmos de Tolkien. Em português, optou-se por algo mais coloquial e modernizado.

Alguns exemplos: quando, no prólogo, fala-se das terras do Reino do Norte que estavam sendo abandonadas, a tradução diz “e todas as terras estavam se tornando improdutivas” (eu não consegui deixar de pensar nos sem-terra invadindo o Condado...). Mais tarde, diz-se que “os hobbits se alfabetizaram” (o original diz “aprenderam suas letras”). Na maioria dos trechos em que Tolkien usa uma sintaxe mais complicada, com inversões, a tendência é que o texto em português simplifique isso.

Conclusão
Ainda é cedo para fazer um julgamento de valor sobre a nova tradução, até porque ainda falta a análise detalhada dos dois próximos volumes, que pretendo fazer aqui na Valinor conforme for possível. (Segundo a Martins Fontes, não há pressa para o lançamento, porque eles ainda possuem muitos exemplares da edição atual em estoque.)

Contudo, a impressão inicial é que a nova tradução ousa onde talvez não precise ousar (mexendo em termos tão consolidados quanto “meões” e “ananos”) e acaba sendo tímida justamente onde poderia ser mais audaciosa, retratando o estilo de Tolkien em português de forma mais parecida com seu estilo na língua original. Isso provavelmente se deve a uma preocupação com o que os leitores seriam capazes de assimilar sem dificuldade de entendimento, segundo o padrão das editoras brasileiras. No final, é claro, quem deverá fazer esse julgamento é o próprio público.


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É ou não é uma DROGA?

TOCA-RJ: ação social no McDia Feliz

O Conselho Branco promove ações de cunho social como campanhas de doação de sangue, Nilmerë, e coleta de alimentos. Nossa subsede regional, Toca-RJ é parceira da Casa Ronald McDonald, que presta assistência a crianças com neoplasia, onde desenvolve há mais de dois anos oficinas de artesanato. A Casa Ronald é uma das instituições beneficiadas pela campanha McDia Feliz, coordenada pelo Instituto Ronald McDonald, que este ano acontecerá no dia 28 de Agosto. A renda obtida com as vendas de sanduíches Big Mac - seja através de vendas avulsas ou das McOfertas - será destinada ao projeto de ampliação da Casa Ronald McDonald, com o objetivo de construir um novo prédio anexo ao já existente, aumentando a capacidade de atendimento de 32 para 78 crianças acompanhadas de um responsável.

Esse ano, juntamente com Conselho Jedi Rio de Janeiro (Guerra nas Estrelas), AFERJ – Academia da Frota Estrelar do Rio de Janeiro (Star Trek) e Wizard’s Portal (Harry Potter) seremos anfitriões na Loja do McDonalds do Plaza Shopping Niterói no McDia Feliz. Juntos pretendemos realizar um conjunto de ativivades ao longo do dia de modo a atrair público para a loja e contribuir com a arrecadação da campanha.

Para que esse sonho seja realizado, contamos com a sua colaboração na divulgação da campanha, comprando seu Big Mac e comparecendo em nosso encontro no Plaza Shopping Niterói dia 28 de agosto de 10h as 22h (Rua XV de Novembro, 8 – loja 294, Centro, Niterói). Você também pode nos ajudar sendo um de nossos voluntários no dia da campanha. Interessados, por favor, entrem em contato com: cmzdbr@yahoo. com.
Vale lembrar que nosso trabalho é voluntário, sem fins lucrativos, mas exige comprometimento e responsabilidade. Portanto, convidamos a todos a conhecer a Casa Ronald e assim entender porque a Toca-RJ esta envolvida na campanha. Uma ótima oportunidade para isso será nosso próximo encontro na Toca-RJ, no Sábado, dia 07/08 a partir das 14h na Casa Ronald. Estaremos oferecendo para mães, hospedes e voluntários uma oficina de mandalas feitas com CDs/DVDs reciclados. Venha mais cedo e visite a casa. Há sempre um voluntário de plantão responsável em mostrar a instituição aos visitantes.

Rua Pedro Guedes, 44 – Maracanã – www.casaronald. org.br (próximo a Universidade Veiga de Almeida e ao metrô São Cristovão).

No encontro do próximo Sábado estaremos vendendo tickets antecipados da campanha.

Como diz a logo da campanha... nos ajude a transformando um Big Mac em um sorriso.

Obrigada pela atenção. Nos vemos no Sábado!

Claudia Nísirë
Secretária Geral do Conselho Branco

domingo, 1 de agosto de 2010

Ian "Gandalf" McKellen

Consegue imaginar Gandalf furioso? É claro, né. Maia mais mau-humorado só Sauron.

Mas, e Sir Ian McKellen? Pois é, ele está realmente furioso. A razão é o aumento do número de câmeras de vigilância instaladas em Londres.

Suas declarações, nesta semana, dão mostra de sua fúria:

"Londres é a cidade mais observada de perto em todo o mundo. Ainda não há câmeras na minha rua, mas isso está sendo proposto. Se isso acontecer, eu vou estar na câmera desde o momento em que eu deixar minha porta da frente, no metrô, na West End, até eu entrar no teatro. O Big Brother chegou. Ele está em cada esquina.", declarou.

[fonte: http://www.pr-inside.com/mckellen-disapproves-of-london-s-heavy-r2033418.htm]