segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

03 de Janeiro: Tolkien Birthday Toast

A Torre Branca convida seus membros e amigos para celebrar o "Tolkien Birthday Toast 2010".

Onde: Pinguim - Centro (ao lado do Theatro Pedro II)
Quando: 03/01/2011 - às 20:30h



domingo, 26 de dezembro de 2010

Um Anão em treinamento


James Nesbitt (foto), que viverá o anão Bofur no esperado filme “O Hobbit”, está indo de mala, cuia, esposa e filhas para a Nova Zelândia.

Além da mudança, ele passará um mês treinando luta com espadas e equitação ... já utilizando as próteses da maquiagem (tadinho!).

Inicialmente, James havia sido cotado para ser Bilbo, papel que foi definitivamente dado a Martin Freeman.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Desafio 2010 do TolkienGroup


O TolkienGroup, do Fanfiction.net, é um grupo que reúne fãs de Tolkien, mas composto por aqueles que gostam de escrever fan-fics.

Agora o grupo está publicando os trabalhos que participaram do Desafio 2010, reunindo fanfics tolkenianos de diversos autores no fanficnet, e convidam os interessados e curiosos a dar uma conferida, no link: http://www.fanfiction.net/s/6586504/1/

Quem quiser se inscrever-se no grupo: http://www.fanfiction.net/u/2650102/TolkienGroup

25 de dezembro: uma data especial na Terra-Média

25 de dezembro de 3018 da Terceira Era
Após ficarem 2 meses em Valfenda, aguardando o retorno de emissários que haviam sido enviados por Elrond para sondar o terreno, a Sociedade do Anel, finalmente parte rumo a Mordor.

Era o início de uma jornada de muitas tristezas, alegrias, heroísmo e vitórias.

Animação "O Senhor dos Anéis" no iTunes

A animação "O Senhor dos Anéis", de 1978, dirigida por Ralph Bakshi, ganhou a versão em alta definição pelo iTunes (http://www.apple.com/itunes/download/).

As vozes são feitas por John Hurt and Anthony Daniels (da trilogia Star Wars).

O valor? U$ 2.99 para alugar e U$ 9.99 para comprar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Encontro de final de ano da Torre Branca

Amigos amados, adorados, salve, salve!

Usando das atribuições que lhe são conferidas pelo cargo, a presidente Belba (que nunca foi eleita num processo democrático), decretou o Encontro de Final de Ano.
Vejam as as palavras da Excelentíssima abaixo:

Encontro da Torre Branca, dia 19 de dezembro, às 16:30 no Parque Curupira.
Cada pessoa deverá levar um presentinho unissex e genérico e se fará um amigo secreto na hora.
Meninos refrigerante e meninas comida.
E tendo assim dito, assim falei.
Belba



Embora quisesse ter dado informações definitivas, a Excelentíssima falhou em não completar as informações:

- não usamos copos descartáveis em respeito ao Meio Ambiente. Portanto, levem algo para tomar refri;
- o parque é cheio de terra, grama : portanto, levem algo para se sentar;
- o ponto de encontro é na cantina.

É isso.
Todos, todos, todos.... todos mesmo, estão convidados, mesmo que nunca tenha visto ninguém do grupo.
Queremos conhecer pessoas novas, fazer amizades, etc, etc, etc....

domingo, 5 de dezembro de 2010

Tradução: comparações entre Sda e Harry Potter

Quem visita nosso blog deve ter visto a postagem sobre o texto, em inglês, que compara O Senhor dos Anéis e Harry Potter, disponível em http://www.film.com/features/story/similarities-between-potter-lotr-universes/42697985.

Um amigo da Toca-SP, César “Elfhelm”, gentilmente traduziu e disponibilizou a tradução para nosso blog da Toca. Estou postando aqui. Ainda mais que a Belba comentou que não via semelhanças muito bem.

Abaixo está a tradução.

*****************

AS SEMELHANÇAS ENTRE OS UNIVERSOS DE “HARRY POTTER” E “O SENHOR DOS ANÉIS”
Mergulhamos fundo nos detalhes mais “nerds” e insignificantes. De verdade.
Por Elisabeth Rappe

As histórias de fantasia, em sua grande maioria, surgem de um mesmo “banco de dados” mitológico. De fato, se você estiver pesquisando sobre aspectos esotéricos ou buscando sabedoria nessas narrativas, saiba que toda história – em especial as do gênero “espada e feitiçaria”- apresenta o mesmo arquétipo da “jornada do herói” proposto por Joseph Campbell. Toda história fantástica – Rei Artur, O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia, Willow, Peter Pan, Conan, o Bárbaro – constrói seu mundo próprio a partir dos mesmos objetos. Temos magos, dragões, unicórnios, gnomos e elfos surgindo inesperadamente em batalhas e lutas, saindo de textos e tapeçarias medievais, para invadir nossas modernas telas de cinema 3D.
Muitos escritores, como o genial J.R.R.Tolkien, dedicaram-se, a seu modo, aos estudos de Língua e Literatura e se utilizaram dessas fontes para criarem seus mundos. A Terra-média nada mais é do que uma encantadora salada mitológica de países como Finlândia, Noruega e outros de cultura anglo-saxã, apesar de que, a maioria de seus habitantes tenha “nascido” no verso de uma prova. Um dia, Tolkien rabiscou “Numa toca no chão vivia um hobbit”. Decidido a descobrir o que era um “hobbit”, surgia, naquele momento, uma saga inteira.
Harry Potter nasceu de forma semelhante durante uma viagem de trem. J.K.Rowling olhou pela janela e imaginou um menino solitário lançado em um novo mundo. Rowling criou uma mitologia quase tão complexa quanto à de Tolkien. (uma olhada no verbete sobre Harry Potter na Wikipedia mostra genealogias de famílias, doenças e batalhas sequer discutidas ou apresentadas ao longo dos sete livros). Mas a “mãe” do bruxinho foi muito cuidadosa na invenção de seus mundos, e seus magos foram “emprestados” das lendas arturianas, da mitologia grega, do período medieval, e principalmente, de Tolkien. Alguns a acusam de plágio (e, com certeza, aqui e ali podem haver alguns elementos de outros autores), mas Rowling o fez de um jeito que Potter se estabelece como o último representante dentro de uma tradição que inclui Merlin e Gandalf. É mais uma grande mitologia do que uma história isolada e independente.

Para aqueles que nunca leram Harry Potter e O Senhor dos Anéis e que, por falta de uma memória prodigiosa não conseguem guardar todos os detalhes e semelhanças, não se preocupe, eu encarei essa demanda. Desprezei coisas óbvias e lugares comuns tais como Frodo e Harry como heróis, magos com longas barbas e chapéus pontudos, batalhas com dragões e trolls. Escolhi temas específicos, objetos e cenas. Da mesma forma, você não vai encontrar aqui uma análise profunda das histórias, tampouco se surpreender com suas semelhanças. Você poderá rir de minha obsessão em polemizar, mas, convenhamos, este assunto aqui não é um bate-papo qualquer né?

1. Há muito tempo, num país chamado Inglaterra
Como qualquer fã de Tolkien dirá a você – um daqueles bem nerds – a Terra-média é o nosso planeta mesmo, mas numa forma pré-histórica. Da mesma forma, a série de J.K.Rowling é “arcaica”, pois as histórias de Harry Potter se passam na década de 90 (a batalha final de “Relíquias da Morte” ocorre em 1998). Enquanto os jovens leitores de Harry o veem como o menino-herói contemporâneo, o fato é que o bruxinho já tem idade suficiente para ser pai desses mesmos leitores. Você não vive se perguntando porque será que o Harry nunca fala em twitter, MSN, orkut e toda essas modernidades tecnológicas dos nossos dias?

2. Nada de bibliotecárias sexy entre magos e bruxas
Imagino que os magos se comportam como qualquer sábio em constantes conflitos. Suas mentes trabalham sem parar e eles não têm tempo a perder organizando ou compilando toda essa sabedoria para as gerações futuras. Tanto o Um Anel como as Relíquias da Morte são objetos supostamente desaparecidos (juntamente com aquela horrenda Câmara Secreta!) porém, nas mãos de uns poucos malucos de plantão, tornam-se peças que causam a maior confusão e discórdia. E são tão sinistros que muitos acreditam que sua existência não passa de lenda, vamos dizer, são as “lendas urbanas” daquela época. Isso se torna um perigo quando o desejo desses objetos pelos “senhores do Mal” (Sauron, Voldemort), é justificado através daquela velha conversa fiada de ajudar a melhorar o mundo escravizando-o.

3. No princípio, Sauron e Voldemort eram pessoas comuns
Para os leitores de O Senhor dos Anéis, Sauron é a força do Mal, imensa e sem rosto. O alcance de seu poder atravessa os séculos, ele reina sobre uma região inóspita e completamente sem vida. Mas os nerds que conhecem O Silmarillion de ponta-cabeça e de trás-pra-frente, sabem muito bem que O Inominável Senhor do Escuro não passa de mera cópia de seu comandante Morgoth. Sauron era (para usar um termo básico) um mago como Gandalf, porém corrompeu-se e foi contaminado pela maldade de Morgoth. Da mesma forma, Voldemort apareceu como um simples mago mestiço chamado Tom Riddle. Sim, várias circunstâncias levaram à criação de Voldemort – principalmente uma infância solitária – e alguns chegam a salientar a influência negativa de Salazar Sonserina (de quem o vilão é descendente) como um caminho para o “lado escuro da Força”.

4. Gandalf e Dumbledore são geniais, porém, estranhamente inúteis
Não me odeie por isso! Eu já li um monte de coisas sobre mitologia e literatura, e sei que a tarefa de todo mentor é, num certo momento, cortar o cordão umbilical e jogar seu pupilo direto no campo de batalha. Sei também que nem Gandalf nem Dumbledore tinham talento para correr riscos. Mas como um leitor que se identifica pra valer com Frodo ou Harry, você pode se questionar porque nenhum dos magos deu a seus discípulos um pouquinho mais de ajuda ou alguma instrução acerca do que deveria ser feito, enquanto podiam. Uma runa misteriosa rabiscada num livro parece totalmente inútil quando você precisa fugir desesperado dos Comensais da Morte. E uma frase do tipo “Não iremos pela passagem de Cirith Ungol”, antes da Comitiva do Anel ter deixado Valfenda, teria sido de grande ajuda para Frodo.

5. “Plim-plim” mágico
O Um Anel está carregado com o poder de Sauron, e instila uma influência maléfica a todos aqueles que o usam, manuseiam ou simplesmente ficam próximos a ele. As Horcruxes têm um efeito semelhante, como se vê em “Harry Potter e a Câmara Secreta,”quando o diário de Riddle acaba “possuindo” Gina Weasley. O medalhão de Sonserina provoca tanto mal em Harry, Ron e Hermione que os garotos precisam se revezar em turnos para usá-lo, tamanha é sua influência nefasta.

6. Aranhas. Por que sempre aranhas?
Tolkien morria de medo de aranhas. Por esse motivo é que O Hobbit e As Duas Torres mostram alguns dos aracnídeos mais nojentos e repugnantes em ação nos livros e no cinema. E é claro, elas já estavam lá, nos primórdios da Terra-média e na Floresta Proibida em Hogwarts, esperando seus incautos visitantes para, digamos, “fazer uma boquinha”. Você se lembra do nome do Rei das Aranhas? Aragogue. Fico aqui pensando se isso não seria uma corruptela de Aragorn ou talvez uma deturpação lingüística de Hagrid.

7. Um pouco de confusão no Bem/ Más notícias aqui
Sabemos que nem tudo está perdido quando nos confrontamos com o ser humano e com os hobbits. Ah, qual é, Voldemort está morto. O Um Anel? Sumiu! Pare de chorar e seja feliz. Mas então.... um olho do Mal reaparece em Mordor...a Marca Negra é vista na Inglaterra e você se dá conta de que aquele velho maluco e seu parceiro estavam certos o tempo todo.

8. Uma arma elegante para tempos civilizados
Espadas lendárias fazem parte da mitologia desde que aprendemos a lidar com o metal, e aparecem aos montes à medida que a civilização aprimora sua tecnologia de construção. Um herói como Aragorn precisou de uma quase Excalibur e Tolkien lhe entrega Andúril, a Chama do Oeste. Por outro lado, o mundo potteriano precisa de varinhas e encantamentos nas suas batalhas contra o Mal; a exceção aqui é a espada de Godrico Grifinória que pode derrotar o basilisco e as Horcruxes.

9. Demônios cobertos de horror
Um senhor do mal pode ser tão assustador quanto os seus servos, enviados por ele para te pegar. Os servos de Sauron são os nove Espectros do Anel. Seu grito, de tão terrível, pode acordar os mortos (metaforicamente) e suas espadas podem corromper sua alma, tornando-o um deles. Voldemort dispõe de algo bem parecido, os Dementadores. Silenciosos, incutem o medo e a tristeza, sugando sua alma até as últimas conseqüências.

10. Os zumbis d´água
Todos gostam de zumbis e fantasmas, então não é de se espantar que os vejamos organizados em exércitos aqui e ali em Tolkien e Rowling (o Exército dos Mortos ou os Inferi de Voldemort). Da mesma forma, Harry e Frodo deparam-se com cadáveres podres na água. Os Pântanos Mortos de Tolkien (uma influência dos campos de batalha da Primeira Guerra Mundial) são etéreos e sedutores, atraindo Frodo para a água com sussurros e luzes medonhas. Voldemort usa seus Inferi em vários lugares, mas apenas os encontramos naquela úmida e fria caverna, prontos para atacar os descuidados.

11. Derrame minha Luz sobre o Mal
Frodo deve ir a Mordor sem muitos recursos, a não ser um pequeno frasco de cristal contendo água da fonte de Galadriel. Esta é sua única e mais importante “arma”, pois representa a luz de Earendil, “Que essa luz ilumine os lugares escuros por onde passar, quando todas as outras luzes se apagarem.”Ele serve muito bem a Frodo e Sam, a ponto de aliviar as dores e o cansaço provocados pelo “peso” do Um Anel. O desiluminador de Dumbledore parece mais simples se comparado ao frasco – lembra um isqueiro que “rouba” e armazena a luz – porém, em “Relíquias da Morte”, descobrimos outras funções do aparelhinho mágico: ele pode armazenar uma luz diferente, que leva Rony de volta para Hermione, depois do garoto ter ouvido o nome dela, sugerindo, assim, que o desiluminador também pode servir de consolo e alívio nas horas difíceis.

12. Se você é o que você come, então quero comer a “sua” melhor parte...
Para um lugar (Inglaterra) universalmente (e injustamente, diga-se) ridicularizado por sua culinária, é curioso ver que tanto Harry Potter quanto O Senhor dos Anéis, apresentam as mais finas iguarias e pratos de dar água na boca. Essa “culinária fantástica”, pode-se afirmar sem sombra de dúvida, é sublime. Está lembrado dos lanches e dos “chazinhos” do Bilbo nO Hobbit? E o que dizer da inexperiente Sociedade do Anel que muito deve a Tom Bombadil e aos elfos por suas refeições maravilhosas? Até o lembas parece delicioso! A comida em Harry Potter é ainda mais fantástica. Cerveja amanteigada, tortinhas de abóbora, feijõezinhos de todos os sabores, as restauradoras refeições preparadas pelos elfos domésticos e pela Sra. Weasley, são o suficiente para - depois da leitura - levar você a atacar a geladeira.

13. Eles não fabricam mais isso
Um ponto crucial de toda mitologia é que sempre iremos encontrar alguns seres supremos e inteligentes. Em O Senhor dos Anéis, são os Elfos que detêm todo o conhecimento ao longo das eras. Tudo o que é élfico (armas e armaduras, comida, construções, arte e poesia) ou mesmo feito pelos anões é superior a qualquer coisa criada por humanos ou hobbits. Harry Potter trabalha com isso de forma parecida, mas Rowling vê a coisa sem tanto glamour assim. A Espada de Grifinória, por exemplo, um objeto nobre e valioso, foi feita por duendes.


Trad. César “Elfhelm” Patoulos (dez.2010)

domingo, 28 de novembro de 2010

Confirmado: Ian McKellen será Gandalf

Ian McKellen escreveu, em seu site, o que todos estavam esperando: a confirmação de sua presença no elenco de "O Hobbit".

Nas palavras dele:

"Os dois filmes de ‘o Hobbit’ começam a ser filmados na Nova Zelândia em fevereiro de 2011. Filmagens terão mais de um ano. A seleção de elenco em Los Angeles, Nova York e Londres já começou. O roteiro também continua. O primeiro rascunho está repleto de antigos e novos amigos, mais uma vez em uma missão na Terra Média."


Quem quiser ver a postagem, acesse o blog do Ian: http://www.mckellen.com/cinema/index1.htm

Comparações: O Senhor dos Anéis e Harry Potter

São inevitáveis as comparações entre O Senhor dos Anéis e Harry Potter.

Neste link: http://www.film.com/features/story/similarities-between-potter-lotr-universes/42697985

Há um texto bem legal com comparações (em inglês).

Elenco de O Hobbit parcialmente confirmado


Muitos já sabem, mas ...: elenco de O Hobbit parcialmente confirmado.


Na lista estão:


Bilbo: Martin Freeman (de “O Guia do Mochileiro das Galáxias”) ...veja foto

Gandalf: Ian McKellen ... que dispensa apresentações

Thórin Escudo-de-Carvalho: Richard Armitage

Kili: Aidan Turner

Fili: Rob Kazinsky

Dwalin: Graham McTavish

Oin: John CallenBombur: Stephen Hunter

Dori: Mark Hadlow

Gloin: Peter Hambleton

Gollum: Andy Serkis... como sempre

O Senhor dos Anéis - versão estendida


Para quem ainda procura onde compras as versões estendidas de "O Senhor dos Anéis":




terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Dádiva dos Homens


Uma das cenas que mais gosto nos filmes (e nem mesmo está nos livros) é a morte de Haldir. É para mim uma cena encantadora, o som da batalha desaparece logo depois do zumbido da lâmina que lhe corta as entranhas, os olhos e a boca esbugalham, a transpiração, o momento em que se dá conta que existem outros rostos mortos no chão enquanto você cai. Você era um guerreiro e lutava sobre os mortos, mas agora está de joelhos e caindo para se tornar um deles e outros lutarão em cima de ti. O elfo Haldir prova da dádiva que Ilúvatar concede aos homens: a morte.

A morte sozinha já é incrível: algo que existia... deixar de existir. Ela é tão incrível quanto o seu oposto, o nascimento, ambas as idéias são por demais abstratas até mesmo para nossos cérebros pensantes e não é a toa que é tema de todas as religiões e mitologias, além é claro da própria ciência, da literatura (e da arte, de uma maneira geral) e de muitas das infinitas esferas da humanidade.

O que eu gosto dessa cena é que além de ser a morte, é a morte de um eldar. Um dos do belo povo, dos sábios, da representação do ser humano como ele deveria ter sido se não fosse ganancioso, corrupto e se soubesse estabelecer uma relação melhor com a natureza. Os elfos são para os homens, como Gandalf é para Saruman.

A morte então para eles tem um efeito ainda mais incrível que para nós. Quando Théoden morre, eu fiquei chateado, ele era (e ainda é) o meu herói de O Senhor dos Anéis. Mas não fiquei completamente chateado, isso era previsível, além disso ele queria isso, ele tentou morrer em combate no Abismo de Helm, o seu grito de guerra é justamente a "MORTEEEEE", ele não teme nada, ele inspira medo nos orcs (que pensam que Théoden é na verdade o vala Oromë cavalgando em sua direção, nada menos que um deus - [imortal?]) e vejam que orc é a palavra latim para morte. Dessa forma, quando Théoden morre feliz, "partindo com orgulho para os palácios de seus antepassados, cujo em grande companhia não se sentirá envergonhado", eu fiquei em partes feliz, pois sabia que Théoden estava cumprindo seu "destino", enquanto mortal.

Mas a morte para os elfos é algo ainda mais estupendo, pois enquanto para os homens a morte é (lamentavelmente) natural, para os elfos é algo impensável, intangível, uma vez que quando a "casa cai" na Terra-Média, eles sempre podem pegar seus navios e partirem para o Oeste. Fugindo do terror da condição humana.

No livro, a relação da morte com os elfos ficou a cargo de Arwen e não de Haldir. Arwen corajosamente (embora sem compreender direito sua decisão em todas as esferas) decide ficar ao lado de Aragorn Elessar, e assim prova o amargo sabor da dádiva dos homens. Esse momento é descrito a partir da metade da página 349, nos apêndices do Retorno do Rei.

"... melancólica entre as tristezas daquela Era foi a despedida de Arwen e Elrond, pois os dois foram separados pelo Mar e por um destino que ultrapassava o fim do mundo"

Magníficas palavras as do professor, ele define bem a dádiva dos homens: "o fim do mundo". É o fim para os que morrem, mas certamente é também o fim para os que vivem, pelo menos em parte, e não a menor delas.

A morte também foi cruel com Arwen, ela não teria "apenas" que morrer, mas vivenciar a morte em todas as suas instâncias, antes de morrer ela teve que conhecer o luto, a perda.

"Arwen tornou-se uma mulher mortal, mas apesar disso seu destino não era morrer até perder tudo o que ganhara" pois Aragorn lhe disse depois de 120 anos: "... meu mundo está se acabando. Eis que acumulamos e gastamos e agora a hora do pagamento se aproxima!"

Interessante essa analogia de "pagamento". Os antigos gregos tinham que de fato pagar uma moeda ao barqueiro que os transportavam para o mundo dos mortos para não se tornarem almas penadas. As famílias que não colocassem uma moeda embaixo da língua de seus mortos (ou duas sobre suas pálpebras fechadas" eram penalizadas pela Pólis, a cidade-Estado.

O homem atual continua pagando a morte... se não pagamos mais moedas ao barqueiro, com certeza pagamos a morte com a nossa vida e felicidade.

Arwen sabia que Aragorn sendo quem foi, tinha recebido a dádiva de escolher o momento de sua morte. E quando Aragorn escolhe esse momento ela implora como uma reles mortal (e não mais como uma altiva eldar) para que ele fique mais um tempo, para que ele não vá, como uma mortal Arwen barganha com a morte. Quem nunca fez o mesmo quando um ente querido está num leito de hospital?

E Aragorn é realmente corajoso, afinal ao escolher o momento de sua morte ele parece criar a eutanásia da Terra-Média. Mais do que isso, ao escolher morrer antes de se tornar velho e decrépito, Aragorn parece escolher o suicídio. Resolve morrer sem passar pela velhice e seus desprazeres: Visto que Arwen lhe questiona: "Iria, meu senhor, antes de seu tempo...?" e Aragorn responde: "Não antes de meu tempo, pois se não for agora irei em breve, à força". Desculpe Aragorn, com exceção dos suicidas, todos nós vamos "à força" e de certa forma... "em breve", faz parte da condição humana que Eru amaciou pra ti.

Outra fala bonita é a de Aragorn ajudando Arwen a aceitar essa condição dizendo: "... a hora é realmente difícil, mas ela foi feita no mesmo dia que nos encontramos sob as bétulas brancas do jardim de Elrond, por onde agora ninguém caminha"

Esse texto é recheado da ausência que é a morte. Fala sobre jardins vazios. Não é isso que dizemos às crianças quando seus avós morrem? "Ele está descansando num lindo jardim, meu filho". As pessoas desaparecem em meio às flores no fim da vida, e é justamente isso que levamos para elas em seus túmulos, flores.

Aragorn continua: "E sobre a colina de Cerin Amroth, quando rejeitamos tanto a Sombra como o Crepúsculo, foi este o destino que aceitamos".

Eles rejeitaram tanto à Sombra de Mordor, quanto o Crepúsculo de Valinor, rejeitaram tanto o Céu como o Inferno, escolheram viver uma vida mortal, vívida, mas finita, obscura, misteriosamente sombria, como há de ser para todos nós. Sem garantias, aos homens mortais apenas restam crenças e superstições para aliviar esse momento aterrorizador que é a morte em sua plenitude.

Aragorn continua: "Aconselhe-se consigo mesma, minha amada. E pergunte-se se realmente gostaria que eu esperasse até cair do meu alto trono sem virilidade e sem razão."

A morte faz isso com os mortais... tira nossos tutores, temos que nos tornar nossos próprios tutores, temos que nos aconselhar apenas conosco, porque aqueles que amamos se vão. E com os que vão, a morte lhes despi inteiramente, rouba-lhes o corpo, a virilidade, a saúde, a matéria como um todo, mas não só. Rouba também a mente, a razão, o entendimento. Aos velhos só restam as chacotas dos mais jovens pouco antes da morte, pois eles são "devagares" em todos os sentidos, e não compreendem o que é "youtube" e se compreendessem não saberiam pronunciar. A morte tira-nos tudo, identidade, papel e ser.

Arwen compreende por final, embora não aceite: "... só agora entendo a história de seu povo e de sua queda. Desprezei-os como tolos mizeráveis, mas por fim, sinto pena deles. Pois, se realmente esta for, como dizem os eldar, a dádiva do Um concedida aos homens, é uma dádiva amarga de receber".

Sim, certamente. Amarga de receber... é mais fácil desprezar os tolos humanos que travam guerras contra os deuses (e atualmente contra a ciência com muitos cremes e academias) pela busca da vida e do prolongamento da juventude, quando se é uma elfa imortal. Não é dos homens que você sente pena, Arwen, mas de si mesma, em sua condição mortal.

Sim, Eru concedeu aos homens a dádiva de não estarem para sempre presos aos círculos do mundo, mas quem disse que os homens querem essa "liberdade"?

Par finalizar, Aragorn Elessar, em seu leito de morte, era a "imagem do esplendor dos Reis dos Homens, numa glória que não se apagou antes da destruição do mundo". Sim, para todos nós, nossos entes queridos são gloriosos, e a lembrança deles é triste e linda, mas mesmo ela morre conosco um dia. Visto que nem mesmo nós nos lembramos de nossos bisavós e tataravós (nem mesmo seus nomes, seus últimos registros em vida), que são nossos familiares e ascendentes, pois mesmo as memórias deles já foram consumidas não só pela morte, mas pelo silêncio e o esquecimento. Triste é o Destino dos homens, pois a morte não mata apenas nosso corpo e nossa mente, mas também o nosso nome, e com ele toda a nossa existência.

Gonçalo (Gerbur) Justino

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Feliz Aniversário, Belba!

Neldë Cormar Eldaron Aranen nu i vilya,
Otso Heruin Naucoron ondeva mardentassen,
Nertë Firimë Nérin yar i Nuron martyar,
Minë i Morë Herun mormahalmaryassë
Mornórëo Nóressë yassë i Fuini caitar.
Minë Corma turië të ilyë,
Minë Corma hirië të,
Minë Corma hostië të ilyë ar mordossë nutië të
Mornórëo Nóressë yassë i Fuini caitar.




À nossa amada presidente Solange Belba, FELIZ ANIVERSÁRIO!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Líder da Nova Zelândia se oferece para mediar disputa 'Hobbit'

[fonte: O Globo]


SYDNEY - O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, se ofereceu para exercer papel principal na solução de uma disputa entre atores e produtores do aguardado filme "The Hobbit", para assegurar que as filmagens sejam feitas no país.
Após anos de adiamentos, Hollywood parecia finalmente estar perto de produzir um filme baseado no livro "The Hobbit", de J.R.R. Tolkien, que seria feito em duas partes. "The Hobbit" é a história que antecede a trilogia de filmes "O senhor dos anéis", adaptada para o cinema pelo neozelandês Peter Jackson.
O "Los Angeles Times" informou no sábado que fontes teriam dito que a Warner Bros., sua subsidiária New Line Cinema e a Metro-Goldwyn Mayer esperam iniciar a produção em janeiro e lançar o primeiro filme "Hobbit" em 2012 e o segundo em 2013.
Mas uma ação trabalhista dos sindicatos de atores está ameaçando atrapalhar o projeto na Nova Zelândia. A Aliança de Mídia, Entretenimento e Artes (MEAA) pediu um boicote do filme. A MEAA afirma que os produtores de "Hobbit" não estão permitindo que o sindicato negocie um salário e condições de trabalho mínimos para seus filiados.
A entidade que representa os atores na Nova Zelândia, New Zealand Actors' Equity, é aliada à MEAA, sediada na Austrália. Jackson acusa a MEAA de ser "uma força australiana dominadora" e diz que a agenda da entidade "é baseada no dinheiro e no poder".
Mas, na segunda-feira, o primeiro-ministro John Key ofereceu-se como mediador para promover a indústria cinematográfica neozelandesa, que cresceu depois de Jackson ter rodado a trilogia "Senhor dos anéis" no país.
"Esta é uma indústria de 2,2 bilhões de dólares", disse Key à TV New Zealand. "Ela emprega muitas pessoas. É ótima para a Nova Zelândia, é uma ótima maneira de promover a Nova Zelândia."
Phillippa Boyens, co-roteirista e co-produtora de "Hobbit", disse à rádio New Zealand que Austrália, Canadá, Escócia e Irlanda querem sediar o projeto. Jackson já sugeriu também que a Europa do leste pode ser um lugar possível para rodar o filme.
Boyens disse que a disputa prejudicou a reputação cinematográfica da Noca Zelândia, "gerando dúvidas sobre a estabilidade trabalhista de nossa indústria".
Entre os filmes de estúdio feitos recentemente na Nova Zelândia estão "Avatar" e "X-Men Origens: Wolverine".
A produção de "The Hobbit" já foi adiada por várias razões, entre elas a desistência, em maio, do diretor Guillermo del Toro, porque o futuro financeiro incerto do estúdio MGM teria colocado o projeto em dúvida.
Na semana passada, um incêndio danificou um estúdio de Wellington usado para filmar muitos dos trabalhos de Jackson, incluindo muitos efeitos especiais de "King Kong" e "O senhor dos anéis."

Incêndio destrói estúdio de "O Senhor dos Anéis"

[fonte: G1]



Incêndio destrói estúdio de ‘O Senhor dos Anéis’ e ‘King Kong’


O Portsmouth Miniatures Studio de Wellington, na Nova Zelândia, foi destruido por um sério incêndio na manhã desta sexta-feira (1), informou o site The Hollywood Reporter. O local foi usado pelo diretor Peter Jackson para realizar cenas de miniaturas em seus longas "O senhor dos anéis" e "King Kong". Ele também usaria o local para a filmagem da adaptação de "The hobbit", mais um filme seu baseado no universo de J.R.R. Tolkien.

Segundo um porta voz do estúdio, ninguém ficou ferido no acidente e não havia nenhuma produção sendo realizada no momento. Foram precisos três horas para controlar o fogo, que destruiu grande parte do prédio, afirma agências de notícias da Nova Zelândia.

O local ficou famoso por ser bastante utilizado pela Weta Workshop, empresa de efeitos especiais comandada por Jackson.

Segundo Matthew Dravitzki, porta voz da Wingnut Films, produtora de Jackson, o estúdio seria usado para as filmagens de "The hobbit" por ser um dos únicos do mundo com estrutura para a gravação de cenas em miniatura.

Warner e MGM estão perto de aprovar filme 'Hobbit', diz jornal

[fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,warner-e-mgm-estao-perto-de-aprovar-filme-hobbit-diz-jornal,618922,0.htm]



REUTERS

Depois de anos de atraso, a Hollywood está finalmente perto de produzir o filme baseado no livro "O Hobbit", de J.R.R. Tolkien, informou o Los Angeles Times neste sábado, citando pessoas próximas ao assunto.
A Warner Bros da Time Warner Inc., sua subsidiária New Line Cinema, e a Metro-Goldwyn-Mayer parecem estar próximas de chegar a um acordo para começar a produção em meados de janeiro. O capítulo anterior à trilogia sucesso de bilheterias "O Senhor dos Anéis" será divido em dois filmes.
Os estúdios esperam lançar o primeiro filme "Hobbit" nas férias de 2012 e o segundo em dezembro de 2013, disse o jornal.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Encontro da Torre Branca!

Todos estão convidados para partilhar momentos tolkienianos no próximo domingo: é o Encontro Aberto da Torre Branca.

Anotem na agenda:

Dia: 19/09/2010
Horário: 14:00h
Local: Parque Curupira - Ribeirão Preto - SP
Ponto de encontro: Cantina do Parque

Levar:
"O Silmarillion" - faremos leitura de um capítulo
Refrigerante (meninos)
Comidinhas (meninas)
Caneca ou copo (não usamos descartável - pense no Meio Ambiente!)
Algo para sentar.


Convidem os amigos!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Mapas Interativos da Terra-Média


Temos que colocar os nerds fãs de Tolkien em nossas orações.


Para quem não sabe, há um mapa interativo da Terra-Média, muito semelhante ao Google Maps: http://www.maplib.net/map.php?id=4355
Isso desde 2008!



Agora, outro mapa está disponível, com muito mais marcadores.
Basta clicar no menu a esquerda do site: http://3rin.gs/#1.2089844,1.9199219,-0.1044922,-0.4599610,l, e, pronto!
Dá pra brincar muito!!!



Seria muito bom saber quem criou esses mapas. Se alguém souber, partilhe a informação.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ainda DVD das estendidas SdA: comecem a juntar moedinhas

Saiu o preço do box das estendidas: R$ 199,90.
Isso mesmo! R$ 200,00 para juntar até o lançamento.

Segue a ficha técnica:


EXTRAS
Menu Interativo, Seleção de Cenas

REG. 4

VÍDEO
Widescreen 2.35:1 & 16x9 Anamórfico

ÁUDIO
Inglês: Dolby Digital 5.1 Surround
Português: Dolby Surround Stereo
Espanhol: Dolby Surround Stereo

LEGENDAS
Português, Inglês, Espanhol

ANO DE PRODUÇÃO

ESTÚDIO
WHVBR

DURAÇÃO
558 minutos

DATA LANÇAMENTO
21/10/2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

ELI FALA SOBRE SEU PAPEL NAS AVENTURAS DE RPG


O diretor, produtor, roteirista, cinegrafista, cenógrafo, figurinista e ator Eli, nos dá uma breve descrição sobre seu papel nas aventuras de RPG. De acordo com o inteligente, simpático e lindo Mestre-Narrador, o próprio Tolkien, em seu lendário livro "The Silmarillion", chegou a dizer algumas palavras sobre seu "personagem":

Havia Eru, o Único, que em Arda é chamado de Ilúvatar.
Nada mais justo, portanto, que a simples tarefa de interpretar Eru Ilúvatar coubesse a alguém tão responsável e competente quanto o renomado e talentoso escritor e Primeiro-Damo Eli. Até mesmo, há quem fale que por aí já se clama nas ruas e se escreve nos muros frases como "Elúvatar", "Elu", "Eri", "Eli Ilúvatar" e assim por diante.

Novas imagens do gameboy Aragorn´s Quest

A fonte da notícia e a possibilidade de ver as imagens estão em: http://www.nintendoblast.com.br/2010/09/novas-imagens-mostram-gameplay-de_03.html

Novas imagens mostrando o gameplay das versões de Wii e DS de The Lord of the Rings: Aragorn's Quest foram liberadas. Elas mostram um pouco das batalhas na Floresta de Fangorn, no Abismo de Helm, nos Campos de Pelennor e nas Minas de Moria, além de alguns personagens da Sociedade do Anel. Porém, a novidade fica mesmo nas imagens da versão de DS, cuja divulgação vem sendo muito menor em relação à de Wii.

As versões de Wii e DS de The Lord of the Rings: Aragorn's Quest, da produtora Headstrong Games, será lançado no ocidente no dia 14 de setembro de 2010.

Versões Estendidas de Senhor dos Anéis em DVD no Brasil!

Será que sai????

Vou copiar e colar a matéria direto do site que anunciou a novidade: http://bjc.uol.com.br/2010/09/03/dia-histrico-verses-estendidas-de-senhor-dos-anis-em-dvd-no-brasil/

------//

Um dos maiores mistérios na história do Home Video brasileiro é o porquê da versão estendida da trilogia Senhor dos Anéis nunca ter sido lançada no Brasil. A revista SET chegou a fazer uma matéria sobre o assunto em 2006 e a explicação foi que a Warner (aqui Várner com V maiúsculo) Brasil em 2001 (ano do lançamento da versão estendida de A Sociedade do Anel) preferiu não investir em um lançamento nacional por achar um projeto caro e arriscado. No ano seguinte, a Warner BR chegou a entrar em contato com a New Line (responsável pela autoração e dona dos direitos da obra) mas o processo sairia mais caro pelo fato da produtora americana ter que reconvocar o pessoal responsável pela autoração. São quase 10 anos de atraso, e muitos fãs por não aguentarem mais tamanha espera tiveram que importar os DVDs, inclusive de Portugal onde a trilogia saiu conforme manda o figurino: áudio DTS, extras legendados em português e acabamento de primeira.

O não lançamento das versões estendidas foi um dos doze motivos que levou o BJC a realizar em 2009 o famoso boicote contra a Warner Brasil.

Mas eis que surge a notícia em 2009 de que o processo de dublagem para as versões estendidas no Brasil começaram.

Sinal de que finalmente os DVDs seriam lançados? O BJC chegou a fazer a seguinte pergunta em dezembro:
Rumor: versões estendidas de O Senhor dos Anéis no Brasil! Você compraria?

E então, os rumores se confirmaram e enfim existirá o lançamento brazuca?

Eis que por pura mágica, sem nenhum anúncio, nem nada, olhem só o que está previsto para ser lançado dia 21 de outubro no site DVDWorld:
O SENHOR DOS ANÉIS – TRILOGIA COMPLETA – (BOX C / 12 DVDS)

Não há maiores informações sobre o preço, a quantidade de extras, nem se o áudio em inglês será apenas Dolby Digital 5.1 conforme informa o site (no exterior há também o áudio em inglês DTS-ES 6.1), nem sobre o acabamento (Digipak? Gif set?). Mas pelo número anunciado de discos (12 DVDs) é praticamente certo do material vir inctacto (vamos torcer para o áudio em DTS estar incluso e os extras serem legendados).

Mas só essa notícia representa o fim de uma longa espera (comparo ao um time de futebol que sai de um longo jejum e conquista um título) dos fãs e a correção de um dos maiores erros cometidos na história do Home Vídeo brasileiro. Um dia histórico sem dúvidas.

Em breve mais novidades sobre o histórico lançamento aqui no BJC!

domingo, 29 de agosto de 2010

Um "Frodo" na política gaúcha

[CtrlC CtrlV direto do site: http://wp.clicrbs.com.br/rosanedeoliveira/2010/08/28/melhores-amigos/?topo=13,1,1,,,13]



Antes de conhecer o resultado das urnas, é possível antecipar pelo menos uma certeza: o próximo governador do Rio Grande do Sul terá um mascote.

O cão de José Fogaça é um border collie de três anos, presente do casal Neuza e Alceu Collares. O nome, Frodo, foi escolhido pelos filhos Martim e Gustavo, como uma homenagem ao personagem de O Senhor dos Anéis.

No caso de Tarso Genro, foi amor à primeira vista: ele estava passando por uma veterinária quando viu um filhote de labrador raspando o vidro. Entrou no local e saiu com Paco nos braços. O labrador divide a atenção da família com a gata Mel.

Radagast: possível ator para o papel em "O Hobbit"


Tempos atrás, noticiamos que o ator Sylvester McCoy ("Dr Who") poderia viver Bilbo Baggins no filme "O Hobbit".


Porém, rumores dão conta que, na verdade, ele será o maia Radagast, O Marrom.


Será apenas mais um boato?



sábado, 28 de agosto de 2010

Comentários sobre "A lenda de Sigurd e Gudrún", o novo livro velho de Tolkien


Nesta última sexta-feira 13 de agosto, na abertura da 21ª Bienal do Livro de São Paulo, a conhecida editora Martins Fontes lançou a versão traduzida de “A lenda de Sigurd e Gudrún”, no nosso conhecido J. R. R. Tolkien. O volume possui 440 páginas de qualidade, uma capa com fotos de representações norueguesas em madeira, custo de R$44,00 e tradução por Ronald Kyrmse, que já traduziu outras obras do Professor e fez consultoria para os antigos tradutores, uma vez que é um dos fãs nacionais com maior conhecimento e engajamento.
Antes de entrarmos em maiores detalhes técnicos sobre o livro, é importante sabermos o que ele é. “A lenda de Sigurd e Gudrún” é um poema épico, em versos aliterativos, escrito na década de 1930 e que só viu a luz em 2008. Durante todos esses anos, apenas em uma leitura atenta de algumas cartas e notas biográficas saberíamos da existência de tal peça. Agora, mais uma vez, Christopher Tolkien compila, edita e lança uma obra póstuma de seu pai, provando que o Mestre escreveu mais obras enquanto morto do que vivo.
Dessa vez, contudo, uma parte consideravelmente grande do livro se deve ao próprio Christopher, conforme veremos a seguir. Antes disso, faz-se importante saber duas coisas: a primeira, é que “A lenda de Sigurd e Gudrún” trata de uma versão de Tolkien para a saga da maldição do anel dos Nibelungos. Baseando-se mais nas sagas islandesas e nos “Eddas” (tanto em prosa quanto em verso) do que na “Canção dos Nibelungos” alemã, o poema reconta toda a trajetória do ouro de Andvari, do herói matador de dragões Sigurd e de sua viúva Gudrún.
O outro ponto a se saber para melhor compreensão do livro é que Tolkien nunca escreveu um poema chamado “A lenda de Sigurd e Gusrún”. Ele escreveu, sim, dois poemas chamados “A mais longa balada de Sigurd” e “A nova balada de Gudrún”. O primeiro dividido em uma introdução e nove capítulos e o segundo composto de uma peça única.
Com exceção de uma breve nota do tradutor explicando algumas escolhas da tradução e algumas sugestões de pronúncia, o começo do livro é um prefácio de Christopher explicando a origem do texto em si e as idéias do pai sobre a saga dos Nibelungos. Essa discussão se mantém ainda pela introdução do livro, que contém um longo texto feito das palestras do próprio Tolkien sobre as e os “Eddas”. É aí que sabemos que o autor escolheu versão islandesa da lenda pela qualidade literária superior ao conteúdo histórico da versão alemã.
Também somos lembrados de que Tolkien era um profundo admirador de William Morris (de quem muito se fala em sua biografia e algumas de suas cartas, diga-se passagem). Fica claro, a partir daqui, que a obra de Morris não só influenciou “O Silmarillion” e “O senhor dos anéis”, mas também todo o imaginário folclórico e mitológico que foram responsáveis pela criação da “Lenda de Sigurd e Gudrún”. Inclusive, Tolkien fez uso de uma idéia do próprio Morris utilizada no poema “Sigurd, the volsung”, que trata o herói da narrativa como um escolhido do deus Odin para representá-lo enquanto vivo e para salvá-lo depois de morto.
Depois das longas e interessantes explicações, somos finalmente apresentados ao primeiro poema. Aqui se deve fazer uma nota a tradução: a editora manteve o texto original pareado com o texto traduzido. Isso permite que ao leitor fluente em inglês possa não só comparar as duas versões, como possa, mais ainda, desfrutar puramente das palavras de Tolkien. O curioso é notar que Tolkien, constantemente, fica próximo de versos originais islandeses, muitas vezes reescrevendo-os ou até mesmo repetindo-os.
Já o Kyrmse, supracitado tradutor, deixa bem claro qual foi sua escolha ao traduzir o texto. Sua interpretação do poema foi seguir o mais fielmente possível a métrica e a aliteração dos versos, o que é um tanto quanto incomum em nosso país, mas mostra um trabalho cauteloso e exaustivo. Dentro desse limite, vemos que o que foi perdido, mesmo que minimamente, é o conteúdo por trás da história. Isso compromete algo, no fim das contas? Um pouco, talvez, mas é inegável que o poder dramático de Tolkien se manteve intacto em português.
Para aqueles familiarizados com a saga de Sigurd e com poemas épicos, a compreensão do texto se dá sem dificuldade alguma. Tolkien nos conta a história dos Völsungs e de como o último descendente da família, Sigurd, foi eleito pelos deuses de Asgard. Também somos apresentados ao ouro dos Niflüngs e de como esse foi parar nas mãos do herói após o combate com o dragão Fáfnir. A partir daí, a história segue para o encontro com a Valquíria Brynhild (exaustivamente dissecada em obras mundo afora), para a união com Gudrún dos bolsüngs, até o trágico final.
Tolkien narra habilmente, sem acrescentar muito a lenda e ausentando muitas informações que se mostram irrelevantes, ao final. Mais ainda, o autor preenche de beleza e metáfora cada verso e cada estrofe, dando-nos um trabalho finamente lapidado. Contudo, a época da composição do poema, Tolkien sequer imaginava que se tornaria um ícone mundial. Portanto, “A lenda de Sigurd e Gudrún” não é uma peça feita para narrar uma história, ela é feita para expressar uma opinião e um entendimento sobre uma história previamente conhecida, para um público, preferencialmente acadêmico, já familiarizado com os termos e condições propostas pela saga.
Pensando nisso, Christopher faz uma pausa entre o primeiro e o segundo poema, para dar espaço a comentários que analisam algumas expressões utilizadas por seu pai. Explicando versos e estrofes, com base em anotações tardias de Tolkien, Christopher ajuda o leitor leigo a compreender o que, de fato, está acontecendo ao longo da saga. Mostra-se, nessa tarefa, um verdadeiro escritor e, mais ainda, tão versado em línguas e lendas antigas quanto o pai. Todavia, Christopher cai no erro de tratar a obra tal qual o Professor a tratou: ignora-se que nem todos os leitores têm um pleno entendimento do que seja Asgard ou Valhöll, ou de que saibam quem é Odin ou Loki.
Mais ainda, Christopher parte do pressuposto de que todos os consumidores da “Lenda de Sigurd e Gudrún” sejam fãs prévios da Terra-Média (o que, convenhamos, deve ser verdade). Com isso, ele acaba dedicando, sempre que possível alguma comparação entre o poema épico nórdico e a composição imaginária de Tolkien, o que dá um ar frívolo de caça-níquel e enchimento de lingüiça, falando um idioma bem claro.
O livro prossegue com “A nova balada de Gudrún”, com igual tratamento de tradução e de comentários para a história, menos impactante mais ainda assim forte, da grande heroína Gudrún e sua vingança contra todos aqueles que a fizeram sofrer, inclusive pessoas amadas, o que repercute na política e na história do mundo antigo. É interessante notar que, mesmo tratando-se de um poema diferente, ele mantém o mesmo ritmo e a mesma qualidade da primeira parte do livro, o que dá um sentido de sequência e coerência para a narrativa que não encontramos nas fontes originais, por exemplo.
Acabada “A lenda de Sigurd e Gudrun”, encontramos os Apêndices, tão caros a família Tolkien, aparentemente. O primeiro deles trata de uma explicação de Christopher, citando conferências do pai e outros estudos, sobre a origem de alguns elementos da lenda. Sabemos mais sobre o huno Átila (aqui chamado devidamente de Atli) e sobre quem seriam os Nibelungos.
Em seguida, temos um curto poema de Tolkien cuja métrica segue a rima convencional e trata da criação e destruição do mundo, do ponto de vista da mitologia nórdica. Intimamente ligado com “A lenda de Sigurd e Gudrún”, especialmente com o capítulo de introdução do primeiro poema, esse aqui segue a risca o que encontramos no popular poema eddaico chamado “Völuspá”, inclusive seu título parece derivar daí: “A profecia da sibila”. Aliás, uma nota curiosa é que Tolkien manteve todos os títulos em nórdico antigo, um prato cheio para os admiradores de línguas.
Porém, mais felizes ainda ficarão tais admiradores, ao chegar no terceiro e último apêndice para ler dois poemas de Tolkien sobre Atli escritos em inglês arcaico e gótico, respectivamente. Obviamente, Christopher nos dá a tradução dos mesmos, completando assim toda a produção do pai a cerca da mitologia escandinava e centro-européia.
Ao terminar de ler “A lenda de Sigurd e Gudrún”, ficamos com o saldo positivo de ainda sentir conexão com novos escritos de Tolkien. Mais ainda, podemos nos entreter com uma narrativa que diz muito sobre os outros livros dele que amamos. Contudo, mesmo que haja certo interesse na releitura de um autor sobre um tema conhecido, o livro não despertará interesse naqueles que não sejam fãs do autor, e menos ainda em entusiastas das sagas e dos Eddas que não gostem ou não tenham conhecimento do “Senhor dos anéis” e outras obras. Curiosos por poemas épicos ou poesia em geral, também não tirarão tanto proveito assim da obra, uma vez que não é os versos a composição máxima de Tolkien.
Agora, levando-se em conta que muitas fãs da Terra-Média também são fãs de mitologia nórdica e poemas épicos ingleses, fica aqui a dica de completar sua coleção de livros e aumentar seu conhecimento. O livro valerá cada centavo e cada minuto, inclusive para quem se dedicar a escrever uma resenha tão longa quanto o próprio poema.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

McDia Feliz - Torre Branca presente


[mensagem da Excelentíssima Presidente da Torre Branca.... todos de pé]



Queridos defensores da alimentação orgânica e com consciência social: amanhã é dia de McDia Feliz.

A Torre Branca, mundialmente famosa por seus objetivos solidários, estará comparecendo em peso ao McDonalds para comer Big Mac e tomar Coca Cola no Santa Úrsula, ao meio dia.

Tenho dito.


Belba, presidente vitalícia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

James Cameron é responsável por "O Hobbit" perder Del Toro

[direto do site CineClick]

A saída de Guillermo Del Toro da direção de "O Hobbit" tem um culpado: James Cameron. Apesar de Del Toro ter dedicado muito tempo à pré-produção, ele abandonou o projeto, seguindo os conselhos de Cameron.
De acordo com o The Herald Sun, Cameron disse a Del Toro para focar nos seus próximos projetos e deixar "O Hobbit" em segundo plano. Apesar disto, Cameron afirma que demorou para que seu colega caísse na real: “Guillermo não me ouviu e queria continuar (...) Claro que ele faria um ótimo trabalho, mas e Peter [Jackson]? Ele deveria fazer isto [O Hobbit] e Guillermo faria suas coisas”, declarou o diretor de Avatar.
Ainda metendo o bedelho nos projetos alheios, Cameron palpitou que "Guerra ao Terror", filme dirigido por sua ex-esposa, Kathryn Bigelow, deveria ter sido filmado em 3D. No entanto, mesmo sem toda a tecnologia adorada por Cameron, "Guerra ao Terror" faturou mais de 70 prêmios pelo mundo – incluindo seis Oscars, disputados com o tão aclamado "Avatar".
Mas, segundo Cameron, os prêmios conquistados por "Guerra ao Terror" têm um motivo: os EUA estavam sensíveis com o fim da guerra e o filme simboliza este momento.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Warner quer comprar estúdios da MGM


Deu nos becos econômicos, inclusive "Financial Times":


O grupo Warner fez uma oferta de 1,5 mil milhões de dólares para comprar os estúdios cinematográficos da Metro-Goldwyn-Mayer.

Mas a WB tem a concorrência da Lions Gate Entertainment e da Access Industries, que também estão na jogada.




Deu nos becos do fandom tolkieniano:


Com isso, até Peter Jackson já se declarou esperançoso, pois a WB é parceira da MGM no projeto e nos direitos do filme "O Hobbit". Se der certo, a WB vai fazer as filmagens.


Vale lembrar que a dívida da MGM é superior a 400 milhões de dólares, o que já inviabilizou o novo filme de 007. Enquanto isso, a Time Warner (o grupo da WB) tem, em caixa, 7 bilhões de dólares. Além da MGM, a Warner também quer abocanhar a NBC Universal (que para nós, brasileiros, representa o cabo da tv paga Universal) e a DreamWorks. A "fome" da Warner é grande, pois já comprou a Midway Games (criadora da franquia Mortal Kombat).



Para nós, que aguardamos o filme "O Hobbit" só nos resta....... esperar.

Top Model fã de Éowyn


Quem pelo menos vislumbra o mundo da moda, já deu de cara com alguma foto de Adrienne Curry, a top model vencedora do primeiro American´s Next Top Model.


O que poucos sabem é que ela é uma nerd de carteirinha: ama Star Wars, jogadora de World Warcraft... e cosplayer. Além disso, fã declarada de Éowyn!!!


Quem quiser ver fotos da bela devidamente trajada em convenções pode acessar a entrevista que ela deu recentemente em: http://www.chicagonow.com/blogs/alter-ego-maniac-cosplay/2010/08/interview-with-top-model-cosplayer-adrianne-curry.html
[eu confesso: adoro American´s Next Top Model]

"Lord of the Rings Online" gratuito: confirmado lançamento


Confirmado!

Quem estava esperando acontecer, já pode ficar a postos.


A Turbine lançará um MMO da série "Lord of the Rings Online" para PC... GRATUITO.


O jogo, que está em fase de testes, tem data para chegar aos pobres mortais: 10 de setembro.


Quem quiser saber mais, inclusive sobre a compra de itens & similares pode visitar:



e as regras e o downlouad em: http://www.ddo.com/.

Podcast com Tom Shippey

[nem adianta reclamar! tô com uma preguiça enorme para traduzir]

CrtlC CrtlV direto do OneRing:

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Dion writes: I attended the Festival In The Shire this weekend as roving reporters for Scrolls, the podcast for literary geekdom. Whilst there I recorded interviews with Mark Faith (the creator of the festival), Rodney Matthews (artist), and Tom Shippey (author of JRR Tolkien: Author of the Century).
If you and your readership are interested in hearing them you can do so at geeksyndicate.co.uk/podcasts. Click on the Scrolls link in the left hand column if it’s dropped off the main page.

domingo, 22 de agosto de 2010

Detalhismo de Tolkien (Cartas 69, 84 e 85)

Em conversa com o grande Anão Gonçalo, desenterrei umas anotações minhas.
São trechos das Cartas.
Chamo a atenção para dois pontos:
a) quem quer ser escritor e reclama em tempos de Word e tecla "del";
b) ao detalhismo de Tolkien, pois s fazemos referência ao detalhismo de Tolkien. Mas
nem sempre conseguimos pensar no exaustivo trabalho que isso deve ter dado.



*Carta 69
Para Christopher Tolkien
14 de maio de 1944.

"Escrevi um tanto ontem, mas fui atrapalhado por duas coisas: a necessidade de limpar o gabinete (...); e problemas com a lua. Com isso quero dizer que descobri que minhas luas nos dias cruciais entre a fuga de Frodo e a situação atual (chegada em Minas Morghul) estavam fazendo coisas impossíveis, nascendo em uma parte do país e pondo-se simultaneamente em outra. Reescrever pedaços de capítulos anteriores levou a tarde toda!..."

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*Carta (84)
De um aerógrafo para Christopher Tolkien
12 de outubro de 1944.

"Comecei mais uma vez a tentar escrever (à beira do início do bimestre!) na terça, mas descobri um erro embaraçoso (um ou dois dias) na sincronização, m. importante neste estágio, dos movimentos de Frodo e dos outros, que custou trabalho e pensamento a respeito e exigirá pequenas alterações cansativas em muitos capítulos (...)"

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*Carta (85)
De um aerógrafo para Christopher Tolkien
16 de outubro de 1944.

"Tenho lutado com a cronologia deslocada do Anel, que se mostrou muito incômoda e não apenas interferiu com outras obrigações mais urgentes e maçantes, mas também me impediu de ir em frente. Creio que finalmente a tenha resolvido com pequenas alterações no mapa e pela
inserção de um dia extra de Entebate, dias extras na perseguição de Trotador e na jornada de Frodo (uma pequena alteração no primeiro capítulo que recém enviei: 2 dias do Morannon a Ithilien)."

Humor... again

Tem gente que reclamou que não tenho postado aqui (né, Anão!!!).
Agora vão reclamar que posto demais... inutilidades.

Aqui um video... hummm... sem palavras.



Assistam e tirem suas próprias conclusões.

sábado, 21 de agosto de 2010

Humor (antigo): fim alternativo para SdA

A maioria já conhece, mas é sempre leg... ops.... herético ver novamente:




O fim alternativo para SdA.

Obras: sugestão de ordem de leitura


Há muito, muito, muito tempo, numa galáxia muito, muito, muito distante, uma alma bondosa montou uma ordem de leitura das obras.

Vou postar abaixo.

Ah! E se for reproduzir e espalhar por aí, não se esqueça de colocar os créditos, ok? O cara teve um baita trabalho pra montar isso.


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Sugestão criada por Alexandre Quinteiro (Toca-SP):


“Leia, n’ O Silmarillion, toda a [Música dos Ainur] “Ainulindalë”, o “Valaquenta” e o “Quenta Silmarillion” até antes do capítulo “Túrin Turambar”. Depois, leia o segundo capítulo da primeira parte do Contos Inacabados (“Narn i Hîn Húrin – A História dos Filhos de Húrin”). Volte ao O Silmarillion e prossiga com a leitura do “Quenta Silmarillion” até antes do capítulo “De Tuor e da Queda de Gondolin”.

Volte ao Contos Inacabados e leia o primeiro capítulo da primeira parte desse livro (“De Tuor e de sua chegada a Gondolin”), e depois volte ao “Quenta Silmarillion” até o fim (Queda de Morgoth).Leia toda a segunda parte de Contos Inacabados (Númenor, geografia, linhagem de Elros e a história de Aldarion e Erendis); depois, retorne ao O Silmarillion e leia o “Akallabêth” (A Queda de Númenor) até o fim.

Leia “A História de Galadriel e Celeborn” no Contos Inacabados, e depois leia, no O Silmarillion, “Dos Anéis de Poder e da Terceira Era” até a penúltima página.

Leia “O Desastre dos Campos de Lis” no Contos Inacabados, e passe para os “Anais dos Reis e Governantes” no Apêndices de O Senhor dos Anéis, até o Regente Cirion, de Gondor.Logo em seguida, leia o capítulo “De Cirion e Eorl”, de Contos Inacabados.

Feito isso, prossiga nos apêndices a leitura sobre os regentes de Gondor até Denethor II. Leia, ainda nos apêndices, sobre a linhagem de Dúrin até antes da Guerra do Anel, sobre os reis de Rohan, até o rei Thengel. Leia “A Busca de Erebor”, na terceira parte de Contos Inacabados.


Depois leia O Hobbit.


Volte ao Contos Inacabados e leia os ensaios sobre os Drúedain, os Istari e os Palantíri. Depois leia O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel todo, e As Duas Torres até o encontro dos Três Caçadores com Éomer. Volte ao Contos Inacabados e lei o capítulo “A Batalha dos Vaus do Isen”.


Leia As Duas Torres até o final e todo O Retorno do Rei.


Para terminar, volte a’ O Silmarillion e termine de ler a última parte do capítulo chamado “Dos Anéis de Poder e da Terceira Era”

sábado, 14 de agosto de 2010

Parque Temático: Terra-Média

[matéria retirada na íntegra do site: http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/parque-tematico-de-o-senhor-dos-aneis-pode-estar-a-caminho/id/27607]

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Já pensou em andar pelo Condado? Entrar na casa de Bilbo Bolseiro? Visitar a temida Montanha da Perdição? Ou até mesmo perambular pelas ruas de Gondor? Isso está muito perto de acontecer.
Após a criação do parque temático de Harry Potter, a Universal Studios pensa em investir em um projeto semelhante, só que com a temática da Terra-Média. Eles estão testando a aceitação do possível parque de O Senhor dos Anéis por meio de e-mails, enviados ao público.
O site The One Ring tomou nota de uma parte dos e-mails, encontrados em diversos comentários dos sites da Disney:
"Imagine que você está em mundo fantástico: é a Terra Média, a terra antiga e bonita, forjada por JRR Tolkien como pano de fundo para as suas duas criações mais conhecidas, a trilogia O Senhor dos Anéis e O Hobbit. Ande como um ser humano entre anões, elfos, orcs e hobbits - todos fielmente recriados e com o espírito dos personagens originais, assim como apareceram nos livros e nos filmes. Nesta terra, você vai experimentar atrações que trazem à vida algumas das experiências mais memoráveis do mundo de Tolkien, incluindo a toca de Bilbo Bolseiro, a fortaleza de Isengard (antes que fosse destruída) e, até mesmo, o mundo de escuridão de Mordor - incluindo a Montanha da Perdição".
As adaptações cinematográficas, contando O Senhor dos Anéis , de 1978, e a trilogia de Peter Jackson, arrecadaram mais de US$ 1 bilhão em bilheterias no mundo, de acordo com o Box Office Mojo.
Será que o parque, se for mesmo concretizado, fará tanto sucesso quanto os filmes? Vamos esperar para ver.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A história de Hrötgar "Gonçalo" Punhos-de-Ferro, para o RPG


Embora todos saibamos que elfos rules, temos que reconhecer que a história do Gonçalo, para a próxima aventura de RPG da Torre Branca, é de arrasar.

Nem é uma montagem de personagem. É uma fanfic.


Aqui está ela:


Eu sou Hrötgar Punhos-de-Ferro e o mundo não é o bastante para mim. Sou um anão da raça dos Barba-de-Fogo, sou forte e troncudo, meus cabelos e barba são ruivos como as chamas. Tenho a fisionomia emburrada, a tradicional cara de "poucos amigos".

Nasci no próspero ano de 2942, logo após a reconquista de Erebor e morte do grande verme, Smaug. Fui um dos primeiros anões a nascer em Erebor após sua reconquista e para todos os anões nascidos naquele ano em Erebor foram feitas grandes profecias. Sou filho de Wiglaf, o artífice de Erebor, o maior dos mineradores da Montanha Solitária, meu pai tem muito prestígio com o Senhor Dain e sempre consegue uma vaga para mim falar com o Rei em suas audiências. Meus tios são comerciantes natos, o mais famoso deles é Oberon, que tem negócios tanto com os homens de Valle quanto com os elfos da Floresta das Trevas.

Diferentemente da minha família, não tenho tanto apreço pela minas ou pelo comércio, pois entre todas as artes em que os anões se especializaram, não é nem a arte da Forja, nem a do Lucro que mais aquece meu coração, mas sim a arte da guerra. Ao contrário do que pensam os druidas do meu país, me sinto um desafortunado, pois todas as guerras acabaram. Não tive oportunidade de participar da Grande Guerra entre Anões e Orcs nas Montanhas Sombrias (como meu bisavô Hreidmar e avô Andvari), tampouco na Batalha dos Cinco Exércitos (como Andvari e meu pai Wiglaf) na reconquista de Erebor. Sou um guerreiro sem guerra e isso entristece meu coração.

Apesar de ser um guerreiro, como todo anão sou muito ganancioso, e o ouro fala com meu espírito como como a Mãe Terra fala com meus pés. Mas minha maior ganância é mesmo pela glória, e meu maior sonho é realizar feitos dignos de boas canções para que os bardos possam cantar meu nome por mil anos!

Quando eu tinha quase 50 anos, em 2989, Balin de Erebor conseguiu convencer um grande número de anões a partir para fundar uma nova colônia em Moria e assim reconquistar Khazad-dûm, como eu era muito novo na opinião dos druidas não pude ir e passei os próximos 10 anos me dedicando a arte da forja para poder construir meu próprio Martelo-de-Batalha, pois minha hora há de chegar. Finalmente concluí minha obra, e criei minha obra-prima, uma arma inexpugnável, e chamei-a de Forkhazdur, a "Bigorna do Norte".

Fui expulso do exército de Erebor por indisciplina, mas não podia deixar por menos. O capitão da minha guarda Otr ofendeu o nome de minha família quando disse que meus antepassados só guerrearam por obrigação imposta pelo exército e pelo rei e não por coragem ou pela arte. A prova disso, segundo Otr, é que meu bisavô Hreidmar morreu jovem na Batalha de Azanulbizar pois lutava sem determinação. Mas Hreidmar Punhos-de-Ferro foi um dos anões cremados e não pude deixar um bêbado ignorante ofender sua memória. Assim desloquei o maxilar de Otr três vezes para garantir que jamais daquela boca possa surgir qualquer palavra que denigra a nobre casa dos Punhos-de-Ferro. E assim fui expulso do exército.

Para me consolar, meu tio Oberon, me deu uma corneta feita pelos elfos de Lórien, conseguida num de seus negócios, ela se chama Röac, a Trompa de Lórien. Os elfos dizem que a corneta é magicamente poderosa, e tem tanto o poder de convocar os amigos em horas de extrema necessidade, como o de instalar o caos e o medo no coração dos inimigos. Eles gravaram na corneta em runas de Daeron as seguintes palavras: "Naugnór, nu luini yassen tintilar i eleni ómaryo", que significam: Anão de Fogo, com isto mesmo as estrelas tremerão na canção de sua voz".

Estou tentando convencer o Rei-sob-a-Montanha a mandar reforços para Balin há muitos anos, mas o Senhor Dain não me escuta nas audiências e a cada dia fica mais soturno. Ultimamente tem cancelado as expedições para fora de Erebor e aumentou significativamente as taxas para o comércio exterior a fim de manter o maior número de anões possíves dentro da montanha, se não todos. Hoje só é permitido ir até Valle, mas é preciso voltar antes do por-do-sol.

Alguns meses antes do Senhor Dain ficar paranóico, convenci um grupo de amigos a buscar renome no Norte, nas Montanhas Cinzentas, pois é sabido que o reino dos anões da Casa dos Barba-Bífidas foi invadido e saqueado pelo dragão Spirópulos, o obscuro. Minha expedição fracassou e todos os meus companheiros foram brutalmente assassinados pelo verme, eu golpeei uma das asas do monstro algumas vezes com Forkhadur, meu martelo-de-batalha, mas a fera incendiou todo o salão e desapareceu antes que eu pudesse concluir o serviço e esta é minha maior culpa. Entretanto, antes de voltar a Erebor sozinho, amaldiçoei o demônio e jurei matá-lo antes do fim, e tirarei um dente do lagarto para cada amigo que perdi e com eles farei uma ostensiva coroa.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Belba Pai D´Ouro será Margarida Tûk


A Belba, ilustre presidente da Torre Branca, vulgarmente conhecida como Solange, será Margarida Tûk na próxima aventura de RPG da Torre Branca, mestrada pego cruel Eli.


Vejam a história da Margarida:


Meu nome é Margarida Tuk, tenho 20 anos, 1.20m, 20 kg. Tenho olhos azuis e cabelos cacheados escuros (sou um Elijah Wood de saias).
Trabalho com meus pais na Quarta Sul. Eles tem uma pequena plantação de erva, que é de altíssima qualidade. Não sou rica, nem pobre.
Sempre viajei muito com meu pai para entregar a erva em diversos lugares da Terra Média. Uma das viagens mais longas que fizemos foi até as Montanhas Azuis. Eu era muito pequena na época, quer dizer, jovem. Fiquei encantada com o reino dos anões e como sou muito fofis, um grande ártifice anão me deu um brinquedo: um pequeno caranguejo de prata mágico. Se eu o segurar na palma da minha mão, diante de uma pessoa que estiver prestes a morrer, ele começa a subir pelo meu braço. Se não se mover, é porque a pessoa vai ficar boa.
O dia mais feliz d minha vida foi a primeira vez que vi os elfos. Meu pai se encontrou com eles na borda da Floresta Velha, à noite, para entregar um carregamento de erva. Era lua cheia e eles cantavam em volta de uma fogueira. Não compreendia o que falavam, mas quase podia sentir que cantavam para as estrelas.
Ha mais ou menos um ano meus pais me deram um ponei chamado Ponio com uma charretinha. Assim, posso fazer pequenas entregas nos arredores.
Apesar de ser uma hobbit, tenho vontade de sair pelo mundão afora para conhecer novos lugares.
Sempre que vou entregar erva para o bilbo, fico horas por lá, escutando ele contar vezes sem fim suas aventuras. Chego tarde em casa e meus pais ralham comigo. Por mais que deseje conhecer novas terras, gosto da minha vida do jeito que é. Sei que meu futuro vai ser muito calmo. Depois de atingir a idade adulta, vou casar com alguém, ter um monte de filhinhos e continuar o negócio de meus pais. Essa visão do futuro não me deixa trsite, pelo contrário, acho bem legal. No fundo sei que o mundo de aventuras não é para uma pequena hobbit como eu.

Novo livro de Tolkien: lançamento na Bienal

Não, não é sobre a Terra-Média, mas é de... Tolkien.

A Lenda de Sigurd e Gudrún” de J.R.R. Tolkien. Trata-se de um poema narrativo escrito pelo autor britânico entre as décadas de 1920 e 1930, mas lançado apenas no ano passado no mercado internacional.

Nesta obra, J. R. R. Tolkien apresenta sua própria versão para uma antiga lenda nórdica, em dois poemas épicos que narram as aventuras de Sigurd, um caçador de dragões, e a vingança de sua mulher, Gudrún, contra aqueles que traíram o herói.

A obra inclui uma introdução do próprio Tolkien, retirada de uma de suas palestras sobre literatura nórdica, além de conter comentários e notas feitos por seu filho, Christopher Tolkien.
“A Lenda de Sigurd e Gudrún” é a segunda obra póstuma de Tolkien lançada recentemente.



E a Martins Fontes disse no Twitter que o lançamento será na Bienal-SP.

Bom... quem vai... boa compra.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Sean "Boromir" Bean: solteiro!


Fofoca!


Se alguém aqui baba pelo Sean "Boromir" Bean como eu, vai ficar animadinha com a notícia.


Sean e Georgina Sutcliffe estão se divorciando "irrevogavelmente".


Depois de toda a confusão no ano passado (ele foi preso depois da queixa por agressão dada pela ex-futura-esposa) e os rumores de separação, eles finalmente estão se separando.


Agora só resta pegar um avião e torcer para não passar despercebida quando "tropeçar" na frente dele.... e esquecer que ele está se divorciando... pela QUARTA vez!

Fan Festival - RJ

A Toca-RJ, do Conselho Branco, estará presente no "Fan Festival 2010".

Evento Multi Temático, no RJ, que vai ser realizado no dia 15 de Agosto no CECAQ - Centro Esportivo Colégio Ary Quintella, e reunirá toda a diversidade de Fãs, desde a Ficção passando pela fantasia, super herois e chegando ao mundo dos Animes.
Este contará com várias atividades que você pode interagir, como:
- Mesas de RPG - Organizada pelo grupo SUPERNERDS,
- Torneio de Video Games - Futebol, NARUTO, Star Wars com premiações;
- Arena JEDI - Organizada pelo Império Comando RJ ,
- Concurso COSPLAY Livre - com premiação + certificado;
teremos também
- MERCADO FAN com produtos das diversas franquias, além de anéis do Lanternas Verdes, Action Figures, Bustos entre outros.
- Roupas de Lolitas e Gotica Lolitas.
- Sorteios Além de atrações como:- Show de Dança com o Grupo NEXUS,
- Teatro JEDI - Organizado pelo Imperio Comando RJ,
- Palestra,
- Exibição do Filme Star Trek XI, e Fã Filmes entre eles A Vingança do Ferengi (Curta produzido por Valter) e Born of Hope (narra a história dos pais do herói Aragon).

Local do Evento: Rua Macedo Braga nº 78 Abolição, Rio de Janeiro - Próximo ao Largo da Abolição, Pizzaria York e Banco do Brasil.
Ação Social: No dia estaremos com a venda antecipada dos tíquetes do Big Mc - Campanha MCDIA FELIZ 2010, campanha em prol da Casa Ronald McDonald's.

Fã Clubes e Entidades Presentes
AFERJ - Academia da Frota Estelar Rio de Janeiro - Fãs de Star Trek
Toca-Rio de Janeino - Fãs da Obra J.R.R.Tolkien
Imperio Comando RJ - Fãs Uniformizados de Star WarsWizards - Fãs de harry potter
CNA - Curso de Inglês e Espanhol
Fábrica dos Sonhos - Grupo de Escritores de Ficção Cientifica
Gibilandia
Conselho JEDI RJ
SuperNerds
Stand Moda Lolitas e Gotica Lolita

Ingresso: R$ 10,00 antecipado
No dia R$ 12,00
Detalhes das programações visite o site da AFERJ aferj.adm.br ou a comunidade do evento FAN FESTIVAL

Encontro, Nilmerë e Festa no Ceará

A exemplo da Toca-SP, a Toca-Ce está preparando sua Festa Hobbit em setembro.

Aguarde maiores informações e visite a comunidade no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1820311

Um outro convite que vem de nossos amigos cearenses:

Nesse ano, a Toca-Ce terá mais um dia para o Nilmerë: dia 14/08.
É mais uma oportunidade para quem não pôde doar sangue em julho.
O ponto de encontro será no Hemoce, às 08:00h, e depois no Shopping Benfica.

E no dia 15/08, o dia seguinte ao Nilmerë, reunião para bater papo sobre Tolkien, sobre os livros, assistir a versão estendida dO Retorno do Rei, dentre outras coisas.

Então, se você estiver passeando por Fortaleza ou se conhecer algum nerd perdido de lá, repasse o convite. Todos serão muito bem recebidos.

Festival in The Shire... leia e morra de inveja


Imaginem o seguinte: durante 3 dias um evento com conferências acadêmicas, danças celtas, combate de espadas, roupas e comidas típicas. Tudinho com o tema tolkieniano.


Esse será o "Festival in the Shire", que acontecerá entre os dias 13 e 15 de agosto, no País de Gales.


Quem quiser pode dar uma olhada na programação em: http://www.festivalintheshire.com/ ... e se roer de inveja.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A nova tradução de SdA pela Martins Fontes

No encontro da Torre Branca no último sábado (diga-se de passagem: foi sensacional!), dentre várias nerdices, comentamos a respeito da nova tradução de "O Senhor dos Anéis".

Com todos os erros grotescos da tradução atual, todos pensavam que a nova tradução iria, além de corrigir os erros e omissões, ter um texto que nos [os brasileiros] aproximasse mais do texto original.

Para muitos não é nenhuma surpresa que essa nova tradução será.... UM LIXO! Pronto, falei! O Kyrmse conseguiu o inimaginável: ser PIOR que a Dona Lenita, tradutora da versão que todos nós conhecemos.

Ok. Vocês devem estar pensando que estou sendo radical demais por algo que ainda nem foi publicado (bom, espero que o texto novo, o pendrive, o disquete, a CPU ou onde quer que tenha sido gravado, pegue fogo).

Fui desencavar um excelente texto postado na Valinor, no ano passado, a respeito da maledeta nova tradução.

Abaixo, posto um trecho.

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[retirado da Valinor]

O texto está sendo preparado, a pedido da Editora Martins Fontes, pela dupla de tradutores Waldéa Barcellos (a mesma de “O Silmarillion”) e Ronald Kyrmse, responsáveis, respectivamente, por verter as partes em prosa e os poemas para o português.

A análise abaixo não é exaustiva, mas dá uma boa idéia do que vem por aí. Como jornalista, sei mais do que ninguém que a tão falada imparcialidade não existe, no fundo; mas tentarei ser o mais equilibrado possível, descrevendo fatos e deixando que os leitores de Tolkien que conhecem a tradução atual e/ou o texto original tirem suas próprias conclusões. Os comentários se registrem, por enquanto, ao primeiro volume, “A Sociedade do Anel”.

Aqui vamos nós.

Clareza
Ao contrário das edições anteriores do livro, a nova deve incluir uma “Nota sobre a tradução brasileira”. A iniciativa deve acabar com as eternas dúvidas dos leitores de primeira viagem, mostrando que Tolkien na verdade recomendava a tradução dos nomes de personagens e lugares. O texto também conta quais as referências deixadas por Tolkien para que esse trabalho complicado acontecesse da forma correta. Dá, além disso, exemplos de alguns nomes traduzidos de acordo com essas regras. Em resumo, aumenta um bocado a clareza em relação à tradução.

Poemas
O Verso do Anel, assim como os demais poemas, ganharam versões totalmente novas (o Verso do Anel agora termina com “onde a Sombra desceu”). São tentativas caprichadas de reproduzir a métrica do original, mas pelo menos algumas delas parecem ter fracassado nisso.

Estou me referindo a uma citação, já na nota inicial, de um poema de Rohan. Dá para ver que Kyrmse tentou usar as famosas aliterações – a repetição da mesma consoante no verso, que é típica da métrica usada por Tolkien nesses poemas. Mas ela é usada de forma errada, porque o importante da aliteração nesse tipo de verso é que ela ocorra na sílaba tônica das palavras, e não em qualquer sílaba. Resta saber se nos demais livros isso poderá ser corrigido.

Nomenclatura
Chegamos ao quesito que, sem dúvida nenhuma, vai causar mais polêmica. Kyrmse e Barcellos decidiram fazer uma intervenção “cirúrgica”, mas crucial, nos nomes de duas principais raças da Terra-média. Os atuais anões estão batizados de “ananos” na nova tradução; os hobbits continuam sendo hobbits, mas seu “nome alternativo” (“pequenos”, na tradução atual; “halflings” em inglês) ganhou a tradução de “meões”.
A equipe diz ter baseado sua decisão nos próprios termos originais tolkienianos. Em seus comentários, Tolkien deixa claro que seus anões não têm nada a ver com humanos com nanismo, e conta que prefere usar um plural diferenciado – dwarves, em vez de dwarfs, que seria o gramaticalmente correto – para marcar isso. Seria uma forma histórica da palavra. A tradução brasileira segue essa linha, mas apaga a diferença entre o singular regular e o plural irregular – talvez, a rigor, o certo seria “anão – ananos”, e não “anano – ananos”, se a idéia era seguir Tolkien a risca.

Já “meão, meões” explora o fato de que “halfling” quer dizer algo como “alguém com metade do tamanho normal”. No entanto, a terminação da palavra em inglês sugere um diminutivo, outra junção adequada de forma e conteúdo, enquanto a da nova versão é... bem, com “ão”, sugerindo algo grande. Cria-se um ruído.

As outras mudanças são de menor escala. Um exemplo é a Terra dos Buques, que virou Boquelândia.

Estilo
O estilo geral do texto é o que chama menos atenção na primeira batida de olhos, mas talvez seja o mais importante numa obra em prosa como “O Senhor dos Anéis”. Nesse ponto, a nova tradução não inova (sacaram? Sacaram?). Ela não segue de muito perto o estilo recheado de inversões e arcaísmos de Tolkien. Em português, optou-se por algo mais coloquial e modernizado.

Alguns exemplos: quando, no prólogo, fala-se das terras do Reino do Norte que estavam sendo abandonadas, a tradução diz “e todas as terras estavam se tornando improdutivas” (eu não consegui deixar de pensar nos sem-terra invadindo o Condado...). Mais tarde, diz-se que “os hobbits se alfabetizaram” (o original diz “aprenderam suas letras”). Na maioria dos trechos em que Tolkien usa uma sintaxe mais complicada, com inversões, a tendência é que o texto em português simplifique isso.

Conclusão
Ainda é cedo para fazer um julgamento de valor sobre a nova tradução, até porque ainda falta a análise detalhada dos dois próximos volumes, que pretendo fazer aqui na Valinor conforme for possível. (Segundo a Martins Fontes, não há pressa para o lançamento, porque eles ainda possuem muitos exemplares da edição atual em estoque.)

Contudo, a impressão inicial é que a nova tradução ousa onde talvez não precise ousar (mexendo em termos tão consolidados quanto “meões” e “ananos”) e acaba sendo tímida justamente onde poderia ser mais audaciosa, retratando o estilo de Tolkien em português de forma mais parecida com seu estilo na língua original. Isso provavelmente se deve a uma preocupação com o que os leitores seriam capazes de assimilar sem dificuldade de entendimento, segundo o padrão das editoras brasileiras. No final, é claro, quem deverá fazer esse julgamento é o próprio público.


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É ou não é uma DROGA?

TOCA-RJ: ação social no McDia Feliz

O Conselho Branco promove ações de cunho social como campanhas de doação de sangue, Nilmerë, e coleta de alimentos. Nossa subsede regional, Toca-RJ é parceira da Casa Ronald McDonald, que presta assistência a crianças com neoplasia, onde desenvolve há mais de dois anos oficinas de artesanato. A Casa Ronald é uma das instituições beneficiadas pela campanha McDia Feliz, coordenada pelo Instituto Ronald McDonald, que este ano acontecerá no dia 28 de Agosto. A renda obtida com as vendas de sanduíches Big Mac - seja através de vendas avulsas ou das McOfertas - será destinada ao projeto de ampliação da Casa Ronald McDonald, com o objetivo de construir um novo prédio anexo ao já existente, aumentando a capacidade de atendimento de 32 para 78 crianças acompanhadas de um responsável.

Esse ano, juntamente com Conselho Jedi Rio de Janeiro (Guerra nas Estrelas), AFERJ – Academia da Frota Estrelar do Rio de Janeiro (Star Trek) e Wizard’s Portal (Harry Potter) seremos anfitriões na Loja do McDonalds do Plaza Shopping Niterói no McDia Feliz. Juntos pretendemos realizar um conjunto de ativivades ao longo do dia de modo a atrair público para a loja e contribuir com a arrecadação da campanha.

Para que esse sonho seja realizado, contamos com a sua colaboração na divulgação da campanha, comprando seu Big Mac e comparecendo em nosso encontro no Plaza Shopping Niterói dia 28 de agosto de 10h as 22h (Rua XV de Novembro, 8 – loja 294, Centro, Niterói). Você também pode nos ajudar sendo um de nossos voluntários no dia da campanha. Interessados, por favor, entrem em contato com: cmzdbr@yahoo. com.
Vale lembrar que nosso trabalho é voluntário, sem fins lucrativos, mas exige comprometimento e responsabilidade. Portanto, convidamos a todos a conhecer a Casa Ronald e assim entender porque a Toca-RJ esta envolvida na campanha. Uma ótima oportunidade para isso será nosso próximo encontro na Toca-RJ, no Sábado, dia 07/08 a partir das 14h na Casa Ronald. Estaremos oferecendo para mães, hospedes e voluntários uma oficina de mandalas feitas com CDs/DVDs reciclados. Venha mais cedo e visite a casa. Há sempre um voluntário de plantão responsável em mostrar a instituição aos visitantes.

Rua Pedro Guedes, 44 – Maracanã – www.casaronald. org.br (próximo a Universidade Veiga de Almeida e ao metrô São Cristovão).

No encontro do próximo Sábado estaremos vendendo tickets antecipados da campanha.

Como diz a logo da campanha... nos ajude a transformando um Big Mac em um sorriso.

Obrigada pela atenção. Nos vemos no Sábado!

Claudia Nísirë
Secretária Geral do Conselho Branco

domingo, 1 de agosto de 2010

Ian "Gandalf" McKellen

Consegue imaginar Gandalf furioso? É claro, né. Maia mais mau-humorado só Sauron.

Mas, e Sir Ian McKellen? Pois é, ele está realmente furioso. A razão é o aumento do número de câmeras de vigilância instaladas em Londres.

Suas declarações, nesta semana, dão mostra de sua fúria:

"Londres é a cidade mais observada de perto em todo o mundo. Ainda não há câmeras na minha rua, mas isso está sendo proposto. Se isso acontecer, eu vou estar na câmera desde o momento em que eu deixar minha porta da frente, no metrô, na West End, até eu entrar no teatro. O Big Brother chegou. Ele está em cada esquina.", declarou.

[fonte: http://www.pr-inside.com/mckellen-disapproves-of-london-s-heavy-r2033418.htm]

sábado, 31 de julho de 2010

Novas áreas em Lord of the Rings Online

A Turnine anunciou que a próxima atualização de "Lord of the Rings Online" trará novas imagens.

Essas novas "áreas" foram criadas para serem mais atrativas para os novos jogadores.Quem se interessar pode dar uma olhadinha em:http://www.examiner.com/x-8040-MMORPG-Examiner~y2010m7d30-New-Hobbit-and-Man-starting-area-screen-shots-for-Lord-of-the-Rings-Online